Jomav pondera eleições na Guiné-Bissau
Presidente José Mário Vaz admitiu publicamente a possibilidade de dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas. As declarações foram feitas, esta segunda-feira, num encontro com elementos da comunidade muçulmana.
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Trata-se da primeira vez, desde o despoletar da crise política na Guiné-Bissau, que o Presidente José Mário Vaz admite publicamente a possibilidade de dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas.
O Presidente admitiu que no caso de persistir o impasse político no país, motivado pelo desentendimento entre os partidos PAIGC, PRS e o grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC, será obrigado a chamar o povo para que diga mais uma vez quem é que deve ser seu representante no Parlamento.
José Mário Vaz deu até Outubro aos actores políticos para que alcancem um entendimento, caso contrário vai avançar para a convocação de eleições que seriam financiadas com recursos da Guiné-Bissau.
José Mário Vaz enalteceu ainda que, de uma vez por todas, os guineenses devem deixar de ser como crianças “quando choramos dão-nos leite e quando voltamos a chorar dão-nos papa”, afirmou.
"Somos um Estado soberano e temos de assumir as nossas responsabilidades", disse o chefe do Estado guineense.
José Mário Vaz pediu aos jornalistas para que daqui por diante ajudem a promover uma boa imagem do país, tarefa que disse que deve ser extensiva a todos os cidadãos.
Correspondência de Mussá Baldé
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