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GUINÉ-BISSAU

Guiné-Bissau: agudiza-se discórdia entre parlamento e executivo

Definitivamente as relações institucionais entre o Governo da Guiné-Bissau e o gabinete do Presidente do Parlamento parecem caminhar para o abismo. Depois da denúncia de um suposto assalto ao gabinete de trabalho de Cipriano Cassamá agora é a vez do primeiro-ministro, Umaro Cissoco Embaló vir a público afirmar ter poucas certezas quanto à autenticidade da denúncia.

Primeiro-ministro guineense critica direcção da Assembleia nacional popular
Primeiro-ministro guineense critica direcção da Assembleia nacional popular RFI
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Diz Umaro Embaló que o alegado assalto ao gabinete do líder do Parlamento mais se assemelha a um filme, ou seja, que aquilo era tudo menos verdade.
O primeiro-ministro pediu seriedade aos restantes titulares de órgãos de soberania no tratamento dos assuntos do Estado e garantiu que enquanto for chefe do Governo não haverá violência contra o Parlamento como tem sido falado ultimamente.
O gabinete do presidente do Parlamento tem vindo a denunciar a existência de um alegado plano do Governo para um assalto ao hemiciclo e posteriormente destituir Cipriano Cassama, forjar uma nova direcção do órgão e desta feita aprovar o Programa do Governo.
Umaro Cissoco Embaló diz que nada disso se vai passar mas também assegurou que o Governo tem todas as competências legais para decidir pela substituição do corpo de segurança em qualquer instituição da República.
É que o gabinete do presidente do Parlamento acusa o Governo de ter mandado substituir o corpo de segurança no hemiciclo e daí ter sido possível ocorrer o alegado assalto.
 

Com a colaboração de Mussá Baldé em Bissau

 

 

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