Guiné-Bissau: saúde continua em greve
O Sindicato dos Técnicos de Saúde Pública da Guiné-Bissau decretou um novo movimento de greve até dia 29 de Abril por incumprimento das reivindicações apresentadas pelos trabalhadores.
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A última greve no sector da saúde guineense foi decretada a 4 de Abril por um período de 7 dias úteis, que terminou dia 12. Devido à não satisfação de grande parte das reivindicações, o Sindicato Nacional dos Técnicos de Saúde Pública decretou um novo movimento de greve entre os dias 13 e 29 de Abril.
O "governo prometeu pagar os subsídios de vela e uma parte do subsídio de instalação dos novos ingressos...mas o segundo ponto do caderno reivindicativo onde tudo bloqueou foi a nova proposta do registo salarial".
Domingos Sami, presidente do Sindicato dos Técnicos de Saúde Pública que ontem teve um encontro com a União Central dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), propõe para sair do impasse a "criação de uma comissão técnica porque o governo está a mandatar directores gerais e secretários gerais, que em matéria negocial não têm poder de decisão".
Segundo Domingos Sami a "adesão à greve é de 100% em todos os hospitais do país, é apenas garantido o serviço mínimo", o dirigente sindical admite que os "doentes estão a ser penalizados" e responsabiliza o governo por não atender as reivindicações dos trabalhadores.
Domingos Sami, presidente do Sindicato dos Técnicos de Saúde Pública
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