PAIGC e Parlamento faltam a reunião com presidência guineense
Inconclusiva assim ficou a reunião de mediação entre as partes desavindas que o Presidente guineense tem tentado conciliar nos últimos dias.
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O encontro na presidência da Republica ficou marcado pela ausência do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), partido no poder, e da direcção do parlamento, entidades que se recusam a sentar- à mesma mesa nas negociações patrocinadas pelo chefe de Estado com os 15 deputados expulsos do Parlamento.
O PAIGC e o Parlamento afirmam que o grupo dos 15 não representa nenhum órgão oficial pelo que não faz sentido sentarem-se à mesma mesa com os mesmos.
Em nome dos 15 deputados substituídos pelo seu partido no Parlamento, Baciro Djá, lamenta a ausência do PAIGC e da direcção da Assembleia Nacional Popular afirmando que "é óbvio que o PAIGC, a Assembleia nacional, os 15 e o PRS são partes beligerante desta crise, deste conflito. É uma pena não termos a presença do PAIGC e da Assembleia popular neste encontro que o Presidente da República está a patrocinar para encontrar uma solução a esta crise".
As partes voltam a encontrar-se na próxima quarta-feira, mas até lá a sociedade civil irá tentar convencer o PAIGC e o Parlamento a retomarem a mesa das negociações.
Para mediar a crise guineense, o antigo Presidente da Nigéria, Obasanjo, mandatado pela CEDEAO, chega à Bissau na segunda-feira como explica o nosso correspondente em Bissau, Mussá Baldé.
Correspondência Guiné-Bissau
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