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Guiné-Bissau

Geraldo Martins é novo primeiro-ministro e PAI-Terra Ranka fortalece maioria

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, nomeou na noite de segunda-feira Geraldo Martins como primeiro-ministro do país e a coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI)-Terra Ranka, vencedora das eleições legislativas, assinou também na segunda-feira um acordo de incidência parlamentar e governativa com o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG).

Geraldo Martins é o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Geraldo Martins é o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau. © Facebook
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Após a nomeação do PAIGC, o Presidente Umaro Sissoco Embaló, depois de ter ouvido as diversas forças políticas, consentiu e nomeou oficialmente como Geraldo Martins como primeiro-ministro da Guiné-Bissau. Antigo ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, Geraldo Martins assumiu a vice-presidência do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no anterior congresso do partido e faz parte do círculo mais próximo de Domingos Simões Pereira, actual presidente da Assembleia Nacional Popular.

Agora, Martins vai apresentar ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embalo, ao que tudo indica, ainda nesta terça-feira, os nomes dos membros do seu Governo. Se o Presidente concordar com os nomes e a orgânica, o novo Governo pode tomar posse ainda no decurso desta semana. A grande questão que se levanta é saber qual será a reacção dos dirigentes do histórico partido PAIGC que não vão entrar para o Governo.

É conhecido o desconforto que a formação do Governo provoca nas hostes do PAIGC, um partido onde todos se consideram ministeriáveis. O líder do partido, Domingos Simões Pereira já veio avisar que nem todos poderão entrar para o Governo que disse deverá ter cerca 30 membros.

Entretanto, a coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI)-Terra Ranka, vencedora das eleições legislativas na Guiné-Bissau, anunciou um novo acordo de incidência parlamentar e governativa com o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), quarta força política no parlamento. Este acordo dá a maiora qualificada esta coligação que elegeu 54 deputados, conseguiu o apoio do Partido da Renovação Social (PRS), com 12 deputados, e consegue agora seis do PTG, totalizando assim 72 dos 102 deputados no hemiciclo guineense.

O novo executivo terá sem surpresas também os nomes de dirigentes dos partidos PRS e PTG, com os quais a plataforma vencedora das eleições legislativas assinou acordos de incidência parlamentar e governativa.

Entre outros objectivos, os acordos vão permitir a revisão constitucional, realização, pela primeira vez, de eleições autárquicas e ainda a reformulação do setor da justiça, setor militar, Administração Pública e ainda lançar uma verdadeira campanha de combate à corrupção. Pelo menos são os enunciados dos acordos rubricados por Domingos Simões Pereira, em nome da coligação PAI Terra Ranka, Fernando Dias, do PRS e Botche Candé, líder do PTG.

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