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Liga Guineense dos Direitos Humanos preocupada com "sinais crescentes" de extremismo

A Liga Guineense dos Direitos Humanos está preocupada com "sinais crescentes" de extremismo violento, nomeadamente, no leste da Guiné-Bissau.  Em Novembro, a Liga organiza uma conferência internacional para debater o problema, em Bissau.

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Se tudo correr como o esperado, a Liga dos Direitos Humanos organiza, em Bissau, em Novembro, a primeira conferência internacional sobre o extremismo violento. O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, o jurista Augusto Mário da Silva, deu conta da iniciativa esta segunda-feira ao chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, com quem manteve uma audiência de trabalho.

De acordo com o Augusto Mário da Silva, o Presidente aceitou o convite para presidir a abertura da conferência que juntará peritos africanos e mundiais em questões de alerta precoce do extremismo violento e também prometeu respaldo político à conferência.

O encontro de Bissau, em Novembro, irá decorrer no âmbito dos trabalhos do Observatório da Paz, um projecto financiado pela União Europeia e executado pela Liga dos Direitos Humanos, em colaboração com a ONG portuguesa Instituto Marquês de Valle Flôr.

O projecto quer promover sinergias entre as organizações da sociedade civil, as entidades estatais e o poder tradicional para monitoramento e alerta precoce de situações de extremismo violento que possam desembocar em conflitos.

O presidente da Liga dos Direitos Humanos em Gabu, Samba Sow, ponto focal do Observatório da Paz, alertou para sinais preocupantes de extremismo violento na zona leste da Guiné-Bissau, que faz fronteiras com a Guiné-Conacri e o Senegal.

Samba Sow advertiu para cada vez mais ocorrências de casos de desentendimentos entre pessoas da mesma religião apenas por diferenças na interpretação de preceitos religiosos. O activista de Gabu falou no Burkina Faso, Mali e Nigéria onde disse que o combate ao extremismo já faz parte da agenda daqueles países.

O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos admitiu que em quase todas as comunidades e todas as confissões religiosas da Guiné-Bissau existem sinais preocupantes de extremismo violento, pelo que é urgente a tomada de consciência nacional sobre este fenómeno.

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