China quer 250 mil toneladas de caju da Guiné-Bissau
A empresa estatal chinesa “Grupo Human Construção e Investimentos" assinou dois memorandos de entendimento com os ministérios do Comércio e da Energia e Indústria, após quatro dias de prospecção do mercado e visitas de contactos às autoridades políticas, comerciais e às obras públicas, construções e urbanismo.
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A empresa chinesa assume comprar praticamente toda a produção da castanha de caju, nesta primeira fase e na segunda construir unidades de transformação no país, conforme os relatos de Abdu Jaquité, delegado do Governo da Guiné-Bissau junto do Secretariado Permanente do Fórum Macau para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e a CPLP.
“Estabelecer fábrica para a transformação da castanha de caju aqui mesmo na Guiné-Bissau, mas eles querem comprar se possível 250 mil toneladas, o que quer dizer praticamente toda a produção agricola”.
Abdu Jaquité destaca também o sector da energia “esse memorando inclui iluminação pública em toda a cidade e fornecimento de contadores inteligentes pré-pagos para diversas regiões."
A província chinesa de Hunan, com 67,35 milhões de habitantes, está disponível para servir de porta de entrada da Guiné-Bissau no maior mercado mundial com cerca de 1 bilhão e meio de consumidores.
A Guiné-Bissau com dois milhões de habitantes preside actualmente a CEDEAO, comunidade sub-regional com 400 milhões de consumidores.
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