Guiné-Bissau: Greve geral nos sectores da Educação e Saúde
Na Guiné-Bissau, os funcionários dos sectores da Educação e Saúde iniciaram esta segunda-feira, 10 de Outubro, uma greve geral de cinco dias. O atraso no pagamento dos salários é uma das reivindicações deste movimento social.
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Os funcionários guineenses dos sectores da Educação e saúde iniciaram hoje um movimento social de cinco dias. Yoyo João Correia, porta-voz da Frente Social que engloba os sindicatos da saúde e da educação, explicou que diante do silêncio do Governo a greve foi a única alternativa.
“Tentámos de tudo com o Governo, mas não querem alcançar um acordo connosco. Lamentavelmente hoje iniciámos mais uma greve nos dois setores”, disse.
No caderno de reivindicações da Frente Social consta o pagamento de sete meses de salários aos professores, mais de um ano aos funcionários do sector da Saúde, subsídios de vela e de isolamento. São também exigidas garantias de segurança no trabalho, legislação que proteja os funcionários dos dois setores em caso de doença e a aplicação do Estatuto da Carreira Docente.
Os funcionários querem ainda que o Governo proceda à efectivação de todos os professores e técnicos do sector da Saúde contratados nos últimos anos, mas que actualmente são considerados como ilegais na Função Pública.
O movimento social impediu o arranque das aulas nas escolas públicas e no Hospital Simão Mendes apenas os casos graves estavam a ser atendidos.
A greve geral termina na sexta-feira, 14 de Outubro.
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