Guiné-Bissau: dirigentes do PRS não tomaram posse por "lapso de comunicação"
O porta-voz do PRS da Guiné-Bissau garante que os três dirigentes do partido não tomaram posse como ministros do novo governo por "lapso de comunicação".
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Ouvir - 01:28
O Partido da Renovação Social, PRS, afinal vai manter-se no governo de iniciativa presidencial, mesmo com a ausência de três dirigentes, na tomada de posse. Estes dirigentes tinham sido nomeados ministros e foram exonerados pelo chefe de Estado, na passada quinta-feira.
Ontem, o partido reuniu a sua Comissão Política para analisar toda esta situação e no final, após cerca de cinco horas de debates, saiu a conclusão de que o PRS deve manter-se no governo.
O partido concluiu que a ausência dos seus dirigentes na cerimónia da posse do governo se deveu a "um lapso de comunicação", segundo o porta-voz do PRS, Raimundo Yala.
"Depois de ter havido novo governo que tomou posse, alguns elementos, dirigentes do PRS não tomaram posse neste governo por lapso de comunicação", explicou.
Agora o partido vai enviar uma carta ao Presidente Umaro Sissoco Embaló, dando-lhe conta da disponibilidade de os três ministros exonerados serem reconduzidos nos cargos.
Raimundo Yala voltou a assinalar que o PRS foi o partido que sempre esteve do lado do Umaro Sissoco Embalo até este chegar à presidência da Guiné-Bissau e pretende manter a aliança com o actual chefe de Estado.
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