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Guiné-Bissau

Guiné-Bissau tem novo Governo

A Guiné-Bissau anunciou ontem, 9 de Junho, a composição do novo executivo chefiado pelo primeiro-ministro Nuno Gomes Nabian. De acordo com o decreto presidencial, o novo Governo é composto por 24 ministros e 12 secretários de Estado. O PAIGC não integra o novo governo.

Palácio do governo, Bissau.
Palácio do governo, Bissau. © Charlotte Idrac / RFI
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O chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, nomeou esta quinta-feira o novo executivo, chefiado por Nuno Gomes Nabian, que vai organizar as eleições legislativas antecipadas de 18 de Dezembro.

Os partidos Madem-G15, o PRS a APU-PDGB integram o novo governo. O PAIGC, partido que venceu as eleições legislativas de 2019 e que chegou mostrar disponibilidade para integrar o Governo de iniciativa presidencial, acabou por ficar de fora, como já tinha acontecido no anterior executivo.

De acordo com o decreto presidencial, o novo governo é composto por 24 ministros e 12 secretários de Estado. A ministra dos Negócios Estrangeiros, Susy Barbosa, o ministro das Finanças, João Fadiá, bem como o ministro do Interior, Botche Candé - cuja demissão tem vindo a ser pedida pelas organizações da sociedade -, mantém-se nos cargos.

O general Sandji Fati, que ocupava o cargo de ministro da Defesa, transitou para a Agricultura, e Marciano Silva Barbeiro, até aqui ministro da Agricultura, fica com o Ministério da Defesa.

O antigo procurador-geral da República, Fernando Gomes -conselheiro do Presidente guineense- assume a pasta da Administração Territorial, e Fernando Dias, presidente em exercício do PRS, é o novo ministro dos Recursos Naturais e terá ainda a responsabilidade de organizar as eleições legislativas antecipadas, marcadas para 18 de Dezembro. 

Orlando Viegas transita para a pasta das Pescas e Mário Fambé, que liderava o Ministério das Pescas, ficou com a pasta da Energia. 

Tcherno Djaló, que até aqui liderava o ministério do Comércio, foi apontado para o Ministério da Educação e a pasta da Economia passa a ser assumida por José Carlos Casimiro, que ocupava o de secretário de Estado no Ministério das Finanças.

No passado mês de Maio, o chefe de Estado da Guiné-Bissau perdeu a confiança na Assembleia Nacional Popular e anunciou a dissolução do Parlamento. Umaro Sissoco Embaló referiu que os deputados não aprenderam com o passado, defendendo que era o momento de devolver a palavra à população:

"A décima legislatura converteu a Assembleia Nacional Popular num espaço de guerrilha política, de conspiração. De maneira persistente, muitos deputados têm conjugado seus esforços com vista a fragilizar as instituições da República em vez de tudo fazerem para as fortalecer”.

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