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Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: Partidos contra envio de força da CEDEAO

O porta- voz do Espaço de concertação dos partidos democráticos da Guiné-Bissau, Armando Mango, expressou total oposição à vinda de qualquer força estrangeira para o país, salientando que essa decisão carece da autorização da Assembleia Nacional Popular.

Soldados da missão Ecomib da CEDEAO, na Guiné-Bissau. (imagem de arquivo).
Soldados da missão Ecomib da CEDEAO, na Guiné-Bissau. (imagem de arquivo). ALFA BALDE / AFP
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Em conferência de imprensa, esta quarta-feira, o porta- voz do Espaço de concertação dos partidos democráticos da Guiné-Bissau, Armado Mango, opôs-se à vinda de forças estrangeiras para a Guiné-Bissau. 

“Manifestar a total oposição e rejeição da vinda de qualquer força estrangeira para Guiné-Bissau para defender um regime ditatorial que mantém vínculos ao narcotráfico, ao crime organizado e que decidiu vender os recursos naturais da Guiné-Bissau”, disse.

Armando Mango referiu que o envio de forças estrangeiras para o país carece da autorização da Assembleia Nacional Popular, acrescentando que a decisão é uma falta de respeito para com as Forças Armadas da Guiné-Bissau.

“Lembrar às autoridades ilegítimas, responsáveis pela retirada da ECOMIB, que para envio de forças estrangeiras para o país -mormente da CEDEAO- carece da autorização da Assembleia Nacional Popular e constitui um sinal de desrespeito e descrédito para as nossas gloriosas Forças Armadas”, detalhou.

O deputado da APU-PDG responsabilizou as autoridades guineenses pela instabilidade política e pelo desrespeito das leis guineenses. 

“Responsabilizar o actual poder inconstitucional pela deriva e instabilidade em que o país se encontra, devido aos constantes atropelos à Constituição da República e às leis”, denunciou.

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