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Guiné-Bissau/Senegal

Sissoco Embaló e Macky Sall assinaram acordo para continuidade da Cooperação e Gestão da Zona Comum

Os presidentes Umaro Sissoco Embaló e Macky Sall assinaram um acordo para a continuidade da Cooperação e Gestão da Zona Comum que, para além de eventuais hidrocarbonetos, os dois países também partilham recursos haliêuticos.

Os presidentes Umaro Sissoco Embaló (foto), da Guiné-Bissau, e Macky Sall, do Senegal, assinaram um acordo para a continuidade da Cooperação e Gestão da Zona Comum.
Os presidentes Umaro Sissoco Embaló (foto), da Guiné-Bissau, e Macky Sall, do Senegal, assinaram um acordo para a continuidade da Cooperação e Gestão da Zona Comum. © AFP - LUDOVIC MARIN
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Inussa Baldé, representante do Estado guineense na Agência para Cooperação e Gestão da zona comum existente a Guiné-Bissau e o Senegal, reagiu às notícias postas a circular ontem por alguma imprensa guineense sobre um alegado acordo de partilha do petróleo que se acredita existir numa extensa plataforma marítima entre os dois países.

Baldé assinalou ainda que o Presidente da Guiné-Bissau está empenhado em aumentar a percentagem de partilha em caso de uma eventual descoberta de petróleo na zona.

Sissoco Embalo estaria a tentar com Macky Sall subir a percentagem de partilha dos actuais 15% para a Guiné-Bissau para 30%.

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Inussa Baldé, representante do Estado guineense na Agência para Cooperação e Gestão da Zona Comum 27-11-2021

Recorde-se que a Agência de Gestão Comum (AGC) formada por Guiné-Bissau e Senegal coordena a aplicação de um acordo, assinado em 1993, que inclui a criação de uma Zona de Exploração Conjunta (ZEC).

Para constituir a ZEC, a Guiné-Bissau contribuiu com 46% do território marítimo e o Senegal com 54%. Contudo, o acordo determina que, no caso da exploração de hidrocarbonetos, os senegaleses ficam com 85% e os guineenses com 15%.

Bissau e Dacar já conversaram diversas vezes sobre a hipótese de um novo acordo.

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