Idrissa Djaló: É preciso “sair do ciclo da partidocracia”

O Partido da Unidade Nacional organizou, este sábado, uma jornada de portas abertas destinada aos jovens com vista à apresentação da visão de uma nova Guiné-Bissau. O líder do partido, Idrissa Djaló, afirma que é preciso “sair do ciclo da partidocracia”.

O Partido da Unidade Nacional organizou, este sábado, uma jornada de portas abertas destinada aos jovens com vista à apresentação da visão de uma nova Guiné-Bissau. © Aliu Candé

Jovens de várias sensibilidades políticas, sociais, económicas e culturais ouviram este sábado  a nova visão estratégica do Partido da Unidade Nacional para construção de uma nova Guiné-Bissau.

Na explanação dos caminhos a percorrer para esta nova república, o líder do PUN, Idrissa Djaló, insurgiu-se contra aquilo que chamou de “partidocracia” instaurada há quatro décadas, tendo destruído por completo os sonhos de uma Nação de Esperança.

Para Idrissa Djaló, a corrupção, o nepotismo, a traição e violação dos direitos humanos são males que não têm solução à vista, defendendo que é preciso uma nova classe política competente e comprometida com o povo.

“Construir a democracia, sair do ciclo da partidocracia que é sinónimo, no nosso ponto de vista, de corrupção generalizada que o país conhece desde a independência. Dotar o país de uma nova república, com instituições democráticas sustentáveis, uma nova administração pública despolitizada, um novo ordenamento de território e reduzir pela metade o número de deputados”, frisou.

O líder do partido acredita que a visão da nova Guiné-Bissau precisa da juventude como força motriz da sociedade, pois só os mais jovens podem transmitir esperança para construção de um país alicerçado na democracia.

“A população da Guiné Bissau é muito jovem, isso é esperança, a juventude tem essa capacidade de se adaptar rapidamente a grandes mudanças que o país vai exigir e dar saltos através de uma educação bem pensada”, concluiu.

A jornada de portas abertas para a juventude, organizada pelo PUN, visa um diagnóstico sobre a falência de estado, visão sócio-económica, e construção de unidade nacional para os futuros desafios.