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Guiné-Bissau

Conflitualidade na Casamança preocupa sociedade civil da Guiné-Bissau

A situação de guerra na região senegalesa de Casamança envolvendo as Forças Armadas do Senegal e os rebeldes do MFDC preocupa as organizações da sociedade civil guineense. Hoje, um grupo de organizações lançou uma exortação no sentido de exigir que se pare a guerra e seja aberto um canal do diálogo.

Patrulha do exército senegalês na Casamança no passado dia 9 de Fevereiro 2021.
Patrulha do exército senegalês na Casamança no passado dia 9 de Fevereiro 2021. © Charlotte Idrac
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Em carta aberta de apelo à paz na Casamança, várias organizações da sociedade civil guineense pediram o fim das hostilidades.

Organizações como a Liga Guineense dos Direitos Humanos, rede da juventude, plataforma das mulheres, entre várias outras, estão preocupadas com as consequências da guerra na Casamança.

As organizações da sociedade civil guineenses consideram que o conflito está a complicar a vida à população que vive na fronteira norte da Guiné-Bissau e o Sul do Senegal.

Na óptica das ONGs, este ano, a campanha da comercialização da castanha do caju e de outros produtos, os cuidados de saúde, o acesso às escolas, bem como o combate à covid-19 vão ser afectados por este conflito que apesar de ser de baixa intensidade, perdura há já 34 anos, causando trauma na população.

As organizações da sociedade civil guineense querem o calar das armas e a abertura de canais de diálogo entre o Governo do Senegal, os rebeldes do MFDC, com a participação dos Governos da Guiné-Bissau e da Gâmbia.

Para já, as organizações da sociedade civil guineense exortam as partes em conflito para que respeitem a população civil que vive na linha da fronteira entre a Guiné-Bissau e o Senegal com a Casamança pelo meio.

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