Guiné-Bissau: PAIGC diz que há perseguição aos seus dirigentes
Dois dirigentes do PAIGC, na oposição, foram detidos nos últimos 7 dias - um deles entretanto libertado - o partido acusa de perseguição o executivo guineense, liderado por Nuno Gomes Nabian e pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló, que responde que não se trata de perseguição, mas de mero cumprimento da lei.
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O actual poder em funções na Guiné-Bissau diz que não se trata nada de perseguição, mas sim cumprimento da lei.
Dois dirigentes do PAIGC foram detidos nos últimos sete dias: o antigo secretário de Estado das Comunidades guineenses na diáspora, Bacai Sanha Júnior e o ex-secretário de Estado do Tesouro, Suleimane Seidi.
Suleimane Seidi esteve detido nas últimas 24 horas, na 2ª Esquadra de Bissau, no Ministério do Interior.
Segundo os seus advogados e familiares, o ex-governante foi detido num processo ligado a uma viatura, que teria entregue a um membro do Governo do primeiro-ministro, Aristides Gomes.
A policia entendeu que Suleimane Seidi não quis entregar a viatura, mas os familiares deste dizem, que a viatura estava na posse de uma pessoa que ficou retida na Europa devido à pandemia da Covid-19.
Apos a intervenção da Liga Guineense dos Direitos Humanos, a pessoa em causa, um ex-ministro, acabou por devolver a viatura e Suleimane Seidi foi restituído a liberdade.
No passado fim de semana, Bacai Sanha Júnior, foi detido quando tentava atravessar a fronteira norte do país em direção ao Senegal, para onde se deslocava em visita familiar.
A guarda da fronteira guineense entendeu que o ex-governante estava a desrespeitar as medidas de restrições à circulação nas fronteiras entre os dois países.
Para o PAIGC tudo isso é uma perseguição aos seus dirigentes e simpatizantes.
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