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Revista de Imprensa

Pandemia de Covid-19 aumentou fortemente as desigualdades sociais em França

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Abrimos com LE MONDE que titula Covid-19 aumentou fortemente as desigualdades. Imigrantes e pobres foram os mais expostos ao vírus devido às suas condições de trabalho e de habitação. 

Pandemia de Covid-19 aumentou fortemente as desigualdades sociais em França
Pandemia de Covid-19 aumentou fortemente as desigualdades sociais em França © Siegfried Forster / RFI
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O inquérito EpiCov, coordenado pelo Instituto nacional de saúde de investigação médica, aca de traçar um retrato à escala do país da população infectada. Se no começo da epidemia as pessoas com mais posses foram as primeiras atingidas a situação mudou passando as classes mais pobres a serem as mais afectadas. 

Imigrantes e pobres foram os mais expostos ao vírus devido às suas condições de trabalho e de habitação. O governo colocou em zona de máxima alerta grandes cidades como Lille, Lyon, Grenoble e Saint-Etienne, acrescenta, LE MONDE. 

O que a crise sanitária já custou à França, replica, LE FIGARO. Dos 468 mil milhões de euros do plano de emergência, um quinto já foi alocado. Quanto custará a crise às finanças francesas? A maior fatia da soma global de 468 mil milhões de euros,  constitui um envelope de 300 mil milhões de euros destinada às empresas, que já utilizaram 121 mil milhões. 

O resto vai para ajudas directas ao desemprego, exonerações fiscais e apoio às micro e médias empresas ou facilidades de tesouraria pública, sublinha, conforme explicou o ministro da economia, Bruno Le Maire, em entrevista, ao jornal, LE FIGARO.

Por seu lado, L'HUMANITE, titulou sobre eleições regionais, um teste para o futuro da esquerda. A 5 meses do escrutínio, as forças do progresso aspiram reconquistar regiões, num quadro geral complicado, tendo em conta que em 2021 haverá igualmente as eleições presidenciais, com a figura de Macron, a ameaçar a esquerda.

Mas os ecologistas tentam aproveitar-se da onda das europeias e municipais para solidificar a sua posição nas regionais, os socialistas, que dispõem de 5 regiões, faz tudo por tudo para garanti-las, mas nunca perdê-las, enquanto os comunistas e a esquerda radical de Jean-Luc Mélenchon, querem também entrar no mundo regional francês, nota, L'HUMANITE.

Conflito retomado no Alto Karabakh, multiplica mortos

Mudando de assunto, no internacional, LIBERATION, titula, reportagem na Arménia a guerra como herança. O conflito retomado em fins de setembro no Alto Karabakh, multiplica mortos sem deitar abaixo a determinação do lado arménio ou a fatalidade da guerra e a ideia do sacrifício bem inscritas na consciência colectiva.

Desde o começo do conflito que opoe o país a Azerbaijão, o cemitério militar de Erevan, recebe todos os dias vários mortos e famílias enlutadas mas determinadas a continuar com a guerra custe o que custar, nota, LIBERATION.

Nas pegadas do último candidato à partida, titula, LA CROIX, em referência ao iraniano Alex Ali Kani, que passou 14 anos a passar fronteiras sem conseguir o seu objectivo que era o Reino Unido. Depois duma sexta tentativa a partir de Calais norte de França, o iraniano, engenheiro informático, resignado, preferiu ficar em território francês, na esperança de obter asilso político.

Convertido ao cristianismo, poliglota, ele promete aprender rapidamente a língua francesa, na esperança de poder refazer a sua vida em França, onde tenta sobreviver fazendo algumas traduções, mas sem outras garantias, de poder exercer a sua profissão de engenheiro informático, nota, LA CROIX.

Em relação ao continente africano, LE MODNE, destaca, a libertação da francesa, Sophie Pétronin, após 4 anos de captividade no Mali. Para as novas autoridades malianas nascidas há apenas 2 meses depois do golpe de estado, é um sucesso indiscutível. Sophie Pétronin, a última refém francesa no mundo, assim como o homem político, Soumaîla Cissé e dois italianos, foram ontem libertados pelos jiadistas. 

Os 4 reféns estavam detidos pelo Grupo de apoio ao Islão e aos muçulmanos, a principal aliança jiadista ao Sahel ligada a Al-Qaeda, acrescenta, LE MONDE. 

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