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Revista de Imprensa

Plano de recuperação económica da União europeia sem precedentes

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Abrimos com le MONDE que titula, um plano de recuperação inédito para a Europa. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão europeia apresentou ontem um plano de recuperação económica histórico tanto pela sua dimensão como pela sua filosofia.  

Plano de recuperação económica da União europeia sem precedentes, destaque desta revista de imprensa francesa
Plano de recuperação económica da União europeia sem precedentes, destaque desta revista de imprensa francesa © João Matos
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A Presidente da Comissão europeia, propos 750 mil milhões de euros para ajudar o continente europeu a enfrentar a recessão provocada pelo covid-19. Itália e Espanha, cujas economias são as mais atingidas serão as primeiras a beneficiar deste dispositivo de ajudas. Paris espera um acordo dos 27 do plano até julho mas prevê negociações difíceis com a Holanda, Dinamarca, Áustria e Suécia contra transferências massivas, nota LE MONDE.

Europa a toda a velocidade, titula, LIBÉRATION. Anunciando o plano de 750 mil milhões de euros, a Comissão europeia faz mais um passo em direcção à União federal. Trata-sez de um momento histórico para a União europeia que tem capacidade de endividamento e logo autonomia orçamental o que são atributos essenciais de um Estado.

 Aliás, a imprensa anglo-americana evoca um momento hamiltoniano para a Europa, em referência a Alexander Hamilton, o primeiro secretário do Tesouro nos Estados Unidos que convenceu o Congresso americano em 1790 a criar uma dívida federal, nota LIBÉRATION..

AUJOURD'HUI EN FRANCE/LE PARISIEN, faz ainda referência à estratégia da Comissão europeia que propos um a criação de um novo programa de saúde de 9 mil milhões de euros no quadro do próximo orçamento plurianual da União europeia.

Mesmo sabendo que a saúde é prerrogativa dos Estados membros, a comissão espera com esse plano mudar a imagem, porque segundo a comissária europeia, Stella Kyriakides, durante a crise houve uma disfunção entre o que os cidadãos esperavam e aquilo que a União europeia pode propriamente fazer. Esse envelope pode reforçar o Centro europeu de prevenção e controlo das doenças e a Agência europeia de medicamentos ao mesmo tempo que é uma resposta da União europeia à questão da produção intraeuropeia de medicamentos, nota, AUJOURD'HUI EN FRANCE.

O espectro do aumento dos impostos em França

Face à crise a tentação de aumentar os impostos, titula, LE FIGARO. Reposição do imposto sobre as fortunas, um novo escalão superior de impostos, as ideias não faltam estes dias para pôr os franceses a pagar mais impostos, observa, LE FIGARO.

Ter 20 anos em tempos de Covid, titula, L'HUMANITÉ. A juventude sacrificada no altar da crise sanitária. Os que mais sofrem face ao emprego e a habitação os jovens dos 18-25 anos são os grandes perdedores da actual crise económica, acentuada pela pandemia do coronavírus. Se não houver uma ajuda do Estado, vão refugiar-se no estatuto social da família.

Para Karim,  não há dúvida que com a crise ele entrou para o grupo dos precários, pois, em março, devia começar um trabalho part time que foi adiado para 15 de junho sem qualquer garantia. Assim, este mês só pode contar com o seu subsídio de desemprego de 350 euros, nota, L'HUMANITÉ. 

Por seu lado, LA CROIX, titula, China/Estados Unidos, rivalidade exacerbada. A crise provocada pelo novo coronavírus aumenta a tensão entre as duas grandes potências lançadas numa luta de influência que poderá polarizar o mundo.  

O vírus desequilibrou tudo. O mundo de ontem da governação mundial com a rede de instituições criada sob a batuta dos Estados Unidos, após a segunda guerra mundial, como o sistema da ONU, as instituições económicas do Banco Mundial e FMI ou a NATO, tudo está desarticulado, devido ao pouco interesse americano e à ofensiva da China. Longe de aproximar Pequim e Washington, a a pandemaia exacerbou a rivalidade sistemática entre as duas superpotências, acrescenta, LA CROIX.

Em relação à África, LE MONDE, dá relevo à Argélia que decidiu chamar ao país o seu embaixador em Paris para dar explicações sobre a difusão de dois documentários consagrados ao Hirak, o movimento de protesto popular que sacode a Argélia desde fevereiro de 2019 e que conduziu à demissão do presidente Bouteflika, que estava no poder desde 1999.

A cadeia de TV France 5 programou Argélia, meu amor de  Mustapha Kessous, realizador e jornalista do MONDE, que entrevistou 5 jovens argelinos de 20 a 29 anos.  A sua difiusão agitou as redes sociais, com internautas denunciando uma imagem redutora do  Hirak e a não reprentatividade dos entrevistados.

Enfim, L'HUMANITÉ, escreve sobre a Líbia, onde o Presidente turco Erdogan, recruta mercenários no seio de islamitas sírios, enviando o seu exército para apoiar o governo de Fayez Al Sarraj. Para  Erdogan, está fora de questão perder a face deixando tudo nas mãos do marechal, Khalifa Haftar, o homem que quer tomar o poder na Líbia. 

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