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Revista de Imprensa

Economia, plano europeu de relançamento no pós coronavírus

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Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE que titula, consumo, o que a epidemia mudou. Enquanto comércios estão a abrir as portas desde 11 de maio,o balanço da retoma, no entanto, é muito contrastado, segundo os sectores. A epidemia, o confinanmento e a baixa do poder de compra que provocaram, modificaram as prioridades as prioridades dos franceses. 

Economia, plano europeu de relançamento no pós coronavírus e Ruanda país contribuidor do Acordo de Paris sobre o clima
Economia, plano europeu de relançamento no pós coronavírus e Ruanda país contribuidor do Acordo de Paris sobre o clima Jacques DEMARTHON / AFP
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A epidemia, o confinamento e a baixa do poder de compra que provocaram, modificaram as prioridades dos franceses.

Electrodomésticos, produtos de drogaria ou artigos de desporto nomeadamente, bicicletas, alimentação eléctrica saem por ora a ganhar. O sector de perfumes, vestuário para adultos, a moda arrancam com dificuldades mesmo se há um aumento do cabaz de compra. Há uma aceleração do comércio on-line imprimindo o declínio das grandes superfícies comerciais que multiplicam parcerias e planos de trabalho parcial ou despedimentos.

Por seu lado, L'HUMANITÉ, titula, Europa, solidariedade a conta gotas. O fundo de de relançamento preparado em Bruxelas continua atado às reformas liberais pelo que  solidariedade é incerta. Tudo pode nao passar de rotina. Após o projecto lançado a semana passada por Macron e Merkel é a vez da Comissão europeia fazer a sua proposta. Mas as ajudas subdemensionadas em relação à recessão em perspectiva permanecem atadas a futuras reformas liberais. 

Os 500 mil milhões de euros do fundo europeu de relançamento avançado pela Alemanha e França é importante, mas só representa 3% do PIB anual da União europeia e será absorvido pelo orçamento fixado até 2027 ficando ainda aquém do plano de salvação criado pelos Estados Unidos em fins de março de 2 biliões de dólares para salvar a economia. Mais, o montante avançado por Merkel e Macron é tambem largamente ultrapassado pelo volume global das ajudas de Estados membros no seio da União europeia, nota, L'HUMANITÉ. 

Por seu lado, LA CROIX, escreve que a Comissão europeia propoe hoje um plano de relançamento de 750 mil milhões de euros, apresentado por Ursula von der Leyen, para combater a crise económica na União euroepeia. 

Ameaça da fome pós coronavírus e Ruanda país exemplo que cumpre Acordo de Paris sobre o clima

Mas o título principal do LA CROIX é fome a ameaça. Com a pandemia do covid-19, a fome grassa nos quatro cantos do planeta.

Em França, a preocupação é grande. As associações constatam um aumento muito importante das necessidades em ajuda alimentar e perocupam-se com um fenómeno que corre o risco de agravação nos próximos meses.

Pode-se mesmo acreditar num fim próximo da epidemia?, pergunta, em titulo, LE FIGARO. Há uma melhoria da situação na frente médica e hospitalar mas os peritos continuam a alertar para uma mobilização. A priori tudo indica que se pode dizer que a epidemia está no fim e os números de vítimas estão em baixa, com o governo a afirmar que está também garantida a capacidade de testes em todo o território, nota, LE FIGARO.  

Em relação à África, LE MONDE, destaca, Kigali defende uma luta contra a epidemia do coronavírus que não ponha de lado a luta contra o aquecimento global tendo apresentado a sua segunda contribuição à ONU. É um documento estratégico de 100 páginas, uma segunda contribuição nacional ao acordo de Paris junto da Convenção quadro da ONU sobre o clima.

Este pequeno país encravado da África central é assim o primeiro do continente africano a cumprir a sua obrigação fixada em 2015 aos 190 signatários. Na ausência de cumprir os limites das temperaturas mundiais nos  2 °C ou mesmo 1,5 °C como defendem especialistas de climatologia, ficou estipulado que os governos teriam de enviar as suas contribuições até 2020, ano de entrada em vigor do acordo de Paris.

O documento ruandês prevê um custo do plano em 11 mil milhões de dólares para um espaço de 10 anos, financiado a meias por recursos nacionais e doadores internacionais, nota, LE MONDE. 

Por seu lado, LA CROIX, dá relevo ao Burundi onde a vitória do general  Evariste Ndayishimiye nas últimas eleições presidenciais é posta em dúvida, segundo a Comissão eleitoral nacional independente.

A vitória é suspeita devido à natureza autoritária do regime burundês que recusou observadores independentes durante o escrutínio, nem da Igreja católica, nem da sociedade civil ou das ONU, União africana ou União europeia. Uma vitória que lança dúvida na cabeça das pessoas porque o general ganhou mesmo nos feudos tradicionais da oposição esmagando o seu principal adversário Agathon Rwasa, nota, LA CROIX. 

 

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