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Hooligans do Dynamo estão envolvidos na violência na Ucrânia, diz Le Figaro

A crise política na Ucrânia e as economias anunciadas pelo governo francês constituem as principais manchetes nesta quinta-feira (23). "Mortos pela Europa", diz a manchete do Libération, referindo-se aos cinco militantes de oposição mortos nessa quarta-feira durante enfrentamentos com as tropas de choque, em Kiev. O Le Figaro evoca o envolvimento de hooligans do Dynamo nos distúrbios.

Manifestante pró-europeu anda em meio às chamas na praça da Independência, no centro de Kiev.
Manifestante pró-europeu anda em meio às chamas na praça da Independência, no centro de Kiev. REUTERS/Vasily Fedosenko
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Com o apoio da Rússia, o governo ucraniano escolheu a repressão contra os manifestantes e instalou uma ditadura no leste da Europa que lembra os piores momentos das "democracias populares" da época soviética, escreve o Libération.

O jornal progressista diz em seu editorial que está mais do que na hora de a União Europeia reagir de maneira "vigorosa" a essa repressão, que atinge homens e mulheres que "defendem os valores europeus". E acrescenta: "Vladimir Putin tenta cercar a Rússia de um bando de estados vassalos. A comunidade internacional viu o que deu na Síria, está na hora de se mobilizar para defender a liberdade em Kiev."

Hooligans em Kiev

O diário conservador Le Figaro afirma que "segundo vários observadores, grupos ultranacionalistas radicais, que têm como palavra de ordem a 'revolução permanente', apoiados por hooligans do time de futebol Dynamo, estariam na origem dessa onda de violência em Kiev.

A imprensa francesa assinala que há controvérsia sobre as mortes dos manifestantes. De qualquer maneira, a confusão em torno do número de vítimas vai continuar, previne o Le Figaro.

Cortes de 50 bilhões de euros na França

Chegou a hora da verdade para o presidente François Hollande, diz a manchete do Les Echos, anunciando a primeira reunião, a ser realizada hoje (23), do conselho estratégico criado pelo líder socialista para estudar cortes de 50 bilhões de euros nas despesas públicas entre 2015 e 2017.

É uma equação complicada de resolver, escreve o diário econômico, destacando um ponto positivo: no ano passado, os socialistas conseguiram controlar as despesas da máquina pública, gastando 3 bilhões de euros a menos do que o orçamento votado autorizava. Ninguém sabe ao certo onde o Executivo socialista vai buscar tantas economias, mas a imprensa cita os setores da saúde, educação superior, habitação e administrações locais.

O Le Figaro aponta contradições em um anúncio de Hollande, que prometeu diminuir os impostos em 2015 ao mesmo tempo em que o governo precisa apertar o cinto para manter a meta do déficit público abaixo de 3%.

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