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Coreia do Norte

Coreia do Norte ameaça iniciar guerra termonuclear

A Coreia do Norte renova a ameaça de uma guerra termonuclear na península coreana e recomendou nesta segunda-feira que os estrangeiros presentes em território sul-coreano deixem o país.

Artilharia do exército sul-coreano em treinamento conjunto com forças armadas dos EUA.
Artilharia do exército sul-coreano em treinamento conjunto com forças armadas dos EUA. REUTERS/Kim Hong-Ji
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O alerta da Coreia do Norte reforça a tensão na península. No comunicado, o governo norte-coreano afirma: "Em caso de guerra, não queremos que os estrangeiros que moram na Coreia do Sul sejam expostos". O recado é endereçado para as organizações estrangeiras, as empresas e aos turistas presentes no país vizinho.

Em tom de ameaça, o líder norte-coreano kim Jong-Un também já havia informado que não poderá mais garantir a segurança das missões diplomáticas na capital Pyongyang a partir de amanhã. Até o momento, os diplomatas estrangeiros na Coreia do Norte ignoraram a recomendação.

Daniel Pinkston, pesquisador do International Crisis Group, diz que as ameaças de nucleares de Pyongyang "são praticamente cômicas”. “Eles querem abalar os mercados, colocar pressão e estressar, mas isso não funciona mais. Eles não conseguiram nada com a história das embaixadas. E, agora, eles procuram outro alvo”.

O Japão, porém, adota medidas preventivas. Segundo a imprensa local, militares japoneses instalaram hoje um sistema de detecção e interceptação de mísseis como forma de se prevenir frente a um eventual ataque da Coreia do Norte. Mísseis do tipo patriota estão posicionados em Tóquio e baterias antiaéreas foram armadas na ilha de Okinawa, no sul do país. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou que seu país "fará o que tiver que fazer" para garantir sua segurança.

Kaesong

A Coreia do Norte também fechou o complexo industrial de Kaesong, que era uma parceria com a Coreia do Sul. Nenhum dos 53 mil empregados norte-coreanos foi trabalhar hoje. A decisão unilateral da Coréia do Norte foi alvo de críticas. A presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, disse estar « muito decepcionada » e avaliou que” nenhum país e nenhuma empresa irá investir na Coréia do Norte”. Os Estados Unidos também lamentaram o fechamento do complexo. “Isso não ajudará [a Coreia do Norte] a atingir o objetivo de melhorar a economia e a vida da população”, diz nota do Departamento de Estado dos EUA.

 

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