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Coreia do Norte

ONU pede que Coreia do Norte evite “nova provocação”

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu hoje que o regime de Pyongyang evite ações que sejam consideradas uma “nova provocação” e alertou que o país não pode mais desafiar a autoridade do Conselho de Segurança da ONU nem da comunidade internacional. A declaração do secretário-geral das Nações Unidas foi feita em meio a rumores de que a Coreia do Norte estaria prestes a realizar  um novo teste nuclear.

Soldados do exército dos EUA treinam na fronteira entre as duas Coreias.
Soldados do exército dos EUA treinam na fronteira entre as duas Coreias. REUTERS/Lee Jae-Won
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Pela manhã, o ministro sul-coreano da Reunificação disse ter visto "sinais" de uma movimentação pouco comum em torno do principal centro de testes nucleares da Coreia do Norte. Horas depois, o governo de Seul desmentiu a informação e afirmou que as atividades pareciam ser de rotina. Um jornal local, porém, afirmou que a movimentação na central de Punggye-ri é a mesma observada antes do terceiro teste atômico em fevereiro, que foi alvo de sanções da ONU e está na origem da crise atual.

A vigilância sobre as atividades nucleares da Coreia do Norte foi reforçada desde que o regime de Pyongyang anunciou ter encaminhado à costa leste do país dois mísseis que já estariam posicionados para lançamento.

No final de semana, os Estados Unidos anunciaram a suspensão de um teste de míssil balístico intercontinental de uma base na Califórnia. A medida foi vista como um sinal de Washington para acalmar as tensões e ao mesmo tempo responsabilizar somente a Coreia do Norte pela escalada na tensão.

Nesta segunda-feira, 27 membros da União Europeia se reúnem em Bruxelas para decidir sobre a posição comum do bloco diante da ameaça da Coreia do Norte e sobre medidas para proteger os cidadãos europeus presentes na região em caso de conflito.

Cooperação suspensa

 A Coreia do Norte anunciou nesta segunda-feira que vai retirar os 53 mil funcionários do país que trabalham no complexo industrial de Kaesong, um projeto em parceria com o vizinho do sul. O regime de Pyongyang anunciou ainda que o complexo, que fica em território norte-coreano, perto da fronteira entre os dois países, ficará suspenso temporariamente.

Segundo a agência oficial KCNA, o governo irá decidir se vai fechar o complexo definitivamente. Desde a última quarta-feira, os funcionários sul-coreanos estão impedidos de entrar no local. 300 executivos já deixaram o complexo, mas outros 500 continuam no local para controlar as instalações ainda em funcionamento.

 

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