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FRANÇA

A França órfã de Charles Aznavour

São muitas as homenagens que começam a ser prestadas a Charles Aznavour. O cantor francês, porventura o mais conhecido no estrangeiro, faleceu na noite de domingo para segunda-feira na sua casa do sul de França. O procurador descarta qualquer suspeita acerca da sua morte, mas uma autópsia será praticada nesta terça.

Charles Aznavour num concerto em Paris no Palais des sports de Paris, em Setembro de 2015.
Charles Aznavour num concerto em Paris no Palais des sports de Paris, em Setembro de 2015. RFI / Edmond Sadaka
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São muitos os parlamentares a pedir uma homenagem nacional a Charles Aznavour, bem como a própria ministra da cultura.

Os deputados aplaudiram de pé esta tarde aquele que, segundo Richard Ferrand, presidente da Assembleia nacional, encarnou com talento a pertença a múltiplas culturas.

A presidente da câmara da capital, Anne Hidalgo, anunciou já que vai avançar com a proposta de dar o seu nome a um recinto de Paris.

Uma autópsia será praticada nesta terça para determinar as causas exactas da sua morte que ocorreu na noite passada na sua casa do sul de França.

Nascido em Paris em 1928, de pais arménios, o cantor contava 70 anos de uma carreira que o levou aos quatro cantos do mundo totalizando 180 milhões de discos vendidos.

Ele retomara os concertos em Setembro no Japão e preparava-se para retomar uma digressão nacional, uma queda e uma fractura do braço tinham-no fragilizado.

Aznavour cantou o amor, a nostalgia e o tempo que passa com temas como "La Bohème" ou "Je m'y voyais déjà".

Ele sonhava continuar a fazê-lo até aos 100 anos.

O presidente francês, Emmanuel Macron, tinha-o convidado para cantar na cimeira da francofonia na capital arménia a meados do mês.

"As suas obras primas e a sua dimensão única hão-de ficar por muito tempo", escreveu o chefe de Estado.

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