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França/Medias

Festival Visa pour l'Image ou o mundo à deriva

A vigésima nona edição do festival de fotojornalismo,Visas pour l'Image, em França, é marcado por um mundo, onde proliferam os conflitos armados,as convulsões politicas e a miséria humana.

Visa pour l'Image 2017
Visa pour l'Image 2017 RFI/Leonardo Silva
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Iniciado no passado dia 2 de Setembro e com encerramento previsto para 17 do mesmo mês, a vigésima nona edição do festival de fotojornalismo, Visa pour l'Image, organizado na cidade de Perpignan, no sudeste da França, reflecte sem duvida a geopolítica do mundo, caracterizada por 35 conflitos,dos quais os mais mediáticos são os da Síria e do Iraque.

Quatro reportagens expostas, aqui no festival, relacionam-se com a batalha de Mossul, que colocou frente a frente uma coligação internacional e os jiadistas do Daech.

As imagens captadas pelo repórter-fotográfico Laurent Van der Stock da recente queda de Mossul, testemunham da violência e da barbárie do actual conflito no Iraque.

Temática não menos importante é a maior crise migratória do pós Grande Guerra, objecto de uma exposição situada à entrada do Palácio dos Congressos de Perpignan, onde se encontra a sede da organização da Visa pour l'image.

As convulsões politicas na Venezuela, o psico-traumatismo dos afegãos que foram obrigados a emigrar para os Estados Unidos, depois de terem servido os americanos no longo e violento conflito armado com os talibãs, o tráfico de seres humanos e a miséria no Nepal, bem como o aquecimento climático, cujas  consequências são visiveis em regiões do Pacifico e do Árctico,fazem também parte das temáticas expostas na vigésima nona edição de Visa pour l'Image.

O respectivo director Jean-François Leroy desejaria que os foto-repórteres se interessassem não só pelas guerras longínquas, mas igualmente pelo o que se passa nas suas vizinhanças.

A edição 2017 de Visa Pour l'Image, revela-nos um mundo à deriva, em que a conjunção de miséria humana,barbárie e catástrofes naturais impuseram-se como focos de actualidade.

O fotógrafo luso-russo Vlad Sokhin está presente no certame. Ele descreve as condições em que elaborou o seu projecto exposto neste certame sobre alterações climáticas.

Um foto-documentário que começou no extremo norte do Alaska para terminar nas terras do fim do mundo, na Nova Zelândia, passando pelas Ilhas Fidji e Vanuatu, na Oceania.

01:04

Vlad Sokhin, fotojornalista luso-russo

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