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Revista de Imprensa

Ciberataque mundial, França de Macron e África

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As primeiras páginas dos jornais franceses apresentam-se diversificadas entre ciber-ataques, lei laboral e o estilo presidencial de Macron, entre outros assuntos. LE MONDE, faz o seu principal título com Alerta mundial para um cibertaque gigante. Se o primeiro foco infecciooso surgiu na Ucrânia, o vírus informático Petya, alastrou-se para o mundo inteiro, atingindo cerca de 150 multinacionais e administrações diversas, bloqueando os seus sistemas de computação e redes.O episódio do vírus Petya, faz-nos lembrar aquele de WannaCry, que se alastrou a uma grande velocidade em meados de maio bloqueando nomeadamente o funcionamento de vários hospitais britânicos.Especialistas de segurança informática afirmam que o vírus Petya adoptou o mesmo método do WannaCry, infiltrando-se nas falhas de segurança baptizadas  Eternal Blue, falha que fazia parte do roubo à NSA americana pelo grupo Shadowbrokers.O mais preocupante é que o vírus Petya, é mais avançado tecnologicamente do que o do WannaCry, pois nao utilizada apenas à falha do Eternal Blue, corrigida em parte pela Microsoft mas tenta várias falhas diferentes para se propagar nas redes espalhadas pelo mundo.Por seu lado, LIBÉRATION, titula o caso Las Vegas com fotos do presidente francês Macron e da sua Ministra do Trabalho. O jornal revela novos documentos que deitam abaixo a versão da ministra do trabalho, preocupada por um inquérito sober a organização em 2016 de uma noite ao futuro presidente.Macron, em Las Vegas, é uma investigação jornalística do LIBÉRATION a escrever  que a minsitra do trabalho, ex-directora geral da BUSINESS FRANCE, está sob inquérito preliminar por favoritismo, sobre a noite à glória de starups francesas do então minsitro da economia, Macron.Aliás a então directora geral, hoje ministra, estava presente na noite de Las vegas, batendo palmas a Macron, que viria a ser Presidente e a nomearia, como ministra do Trabalho.Curiosamente, uma ministra, Pénicard, que conseguiu ficar no governo, quando quatro ex-colegas tiveram de sair do governo, devido a suspeitas de corrupção estando a contas com a justiça, nota LIBÉRATION.Ainda em França, temos LE FIGARO que titula: Gravidez com assistência médica: Macron face a uma escolha de alto risco.Após o parecer do Comité de ética favorável à abertura da gravidez medicamente assistida a todas as mulheres, o chefe de estado está sob pressão de Associações de lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros.O candidato Macron, disse ser favorável, a título pessoal, aos LGBT, mas enquanto presidente da República está nitidamente mais prudente. Macron conhece a sensibilidade do assunto e quer evitar os erros do seu predecessor François Hollande, nota LE FIGARO.Para breve, Gravidez assistida para todas?, pergunta LA CROIX. Para casais heterossexuais medicamente inférteis, nota LA CROIX no editorial perguntando:A questão é saber se é legítimo alargar o sistema a solteiras ou casal homossexual. Nao duvidamos que em tais situações familiares, crianças posam crescer no amor e afecto.Mas a institucionalização plena e inteira da ausência paterna suscita uma legítima preocupação.A Convençao internacional dos direitos da criança, que a França ratificou, prevê, no seu artigo 7°, que há, na medida do possível, o direito de conhecer os seus pais. Este possível, merece ser defendido, sublinha LA CROIX.Lei do trabalho, o que ela pode mudar na sua empresa, titula LE PARISIEN. O conselho de ministros, começa a debater o projecto de lei depois de autorização legislativa sobre o Código do trabalho.A futura lei do trabalho contestada logo no arranque do novo ano parlamentar, titula, L'HUMANITÉ.Milhares de pessoas manifestaram-se ontem em torno de sindicalistas, eleitos e militantes políticos, respondendo ao apelo de sindicatos regionais da CGT, FO, ou FSU para prepararem a estratégia contra uma lei que nao associa os sindicatos, contrariamente ao que dizem certos sectores, nota L'HUMANITÉ.Sobre a  África, LE MONDE, dedica toda uma página à ameaça Boko Haram que toma novos contornos. Se o movimento jiadista pôde aparecer enfraquecido, é porque se dividiu em vários grupos, sem uma chefia central, três facções próximas do estado islamico e de Al Qaeda, nota LE MONDE.Ruanda, arquivos que colocam Védrine, antigo chefe da diplomacia francesa numa situação melindrosa, já que se desobriu um documento, manucritos onde insiste que se respeite as directivas fixadas, quer dizer, rearmar os assassinos no quadro do genocídio de 1994.Noutra passagem LIBÉRATION, refere-se ao Mali, para observar que terroristas islâmicos pagam 150 euros a todo aquele que colocar  minas contra forças internacionais nomeadamente francesas no Mali.Enfim, sobre futebol L'ÉQUIPE, faz o seu título com uma plêiade de treinadores  de renome, a pontuar no Campeonato da França e que colecionam medalhas, títulos e troféus.

RFI
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