As primeiras páginas da imprensa francesa dominadas por assuntos de política interna, mas também temas relacionadas com a União Europeia.Europa, o novo dado, é o título do jornal LA CROIX, a sublinhar que durante a primeira cimeira europeia do presidente francês, Macron, ele defendeu a visão de uma Europa que protege.Para tal, depois desta volta de aquecimento, nota o jornal, no seu editorial, Macron, necessita da concertação e parceria mais estreitas com a comissão e a Alemanha, que têm enviados sinais encorajadores.Macron tem uma visão de uma Europa pobre, replica L'HUMANITÉ. Ele tem uma concepção estreita da protecção que quer oferecer aos franceses.Aliás em termos mais gerais, L'HUMANITÉ, titulou sobre subsídios sociais: um brusco travão que não acontecia há 60 anos, significando mais auteridade, mais desemprego e cortes de pensões, um programa liberal que Macron, tem para os franceses.Em relação à Europa, e se o Reino Unido, não abandonasse a Europa, pergunta em jeito reticente, LE FIGARO. Um ano após o referendo sobre a saída do Reino Unido da Uniao europeia, Theresa May, está marginalizada face a homólogos europeus que evocam a hipótese de uma permanência do país na União.Um ano depois, Segunda mão, alguns lamentam, outros persistem. Os britânicos arrancam esta segunda mão em posição de fraqueza com uma primeira ministra fragilizada. As certezas britânicas vacilam e Theresa May, desacreditada, deixou de estar em posição de força para negociar com a Europa, nota LIBÉRATION. Um ano depois, LE MONDE, encontrou-se com britânicos que tinha ouvido após o escrutínio de junho de 2016;Nos dois campos, houve poucas mudanças apesar das dificuldades do divórcio: se votas com o teu coração, votas pelo Brexit; se votas com o teu porta-moedas, é para ficares na União europeia; e ainda se votares com a tua cabeça, não sabes o que fazer, dizem os diferentes entrevistados do jornal, LE MONDE.Enfim, sobre a África, o mesmo LE MONDE, destaca Moçambique, que sonha em ser o Qatar africano do gás; o eldorado gasífero. A 20 de junho, o governo, aprovou a construção de um terminal maritimo para o transporte do gás natural liquefeito produzido localmente.É a última série de anúncios cruciais feitas este mês que marcam uma aceleração rumo ao desenvolvimento do sector dos hidrocarbonetos em Moçambique.Nós vamos finalmente poder transformar estes recursos em receitas e ver a nossa economia retomar o caminho do seus bons resultados de precedentes décadas, declarou o presidente Filipe Nyusi durante a cerimónia de lançamento do mega-projecto de gás, a 1 de junho.Mas a sociedade civil, já se mostra, no entanto, preocupada com o manancial de gás quando se conhece a maldição dos recursos naturais que geralmente começam pela desgraça antes mesmo da extracção.As receitas do gás natural irão primeiro para as empresas pagarem os seus financiamentos e só depois para o estado moçambicano, observa a investigadora, Fátima Mimbire do Centro de integridade pública.Por outro lado, ainda segundo a reportagem do jornal LE MONDE, Maputo, conta muito com os seus futuro gasodólares para convencer os seus credores a aceitar uma reestruturação da sua dívida por um reembolso total, após 2022.
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