França: fim de campanha eleitoral
Os franceses preparam-se para eleger um nova Assembleia, na qual o partido do Presidente Macron, poderia obter uma confortável maioria, segundo os resultados das últimas sondagens de intenções de voto. Termina nesta sexta-feira a campanha para as legislativas que foi marcada pela incerteza e resultados diversos.
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Os que mais sofreram com o impacto da transformação da vida política francesa em curso, foram os partidos tradicionais, designadamente à direita, Les Républicains, e à esquerda, o Partido Socialista.
A campanha para as legislativas francesas encerra com dissabores para os socialistas franceses. Os últimos inquéritos de opinião revelam que o partido da rua Solférino em Paris obterão apenas entre 22 e 32 lugares no próximo Parlamento.
As legislativas confirmam a derrocada do Partido Socialista, depois dos 6% dos sufrágios obtidos por Benoît Hamon na eleição presidencial.
Ex-rivais dos socialistas, Les Républicains e a UDI, do centro-direita, também não se encontram numa melhor posição. A citada aliança tinha apostado numa maioria parlamentar, as projecções apontam para um total de 95 à 115.
Com 17 % das intenções de voto, a Frente Nacional regista igualmente uma baixa em relação ao resultado obtido, por Marine Le Pen, na presidencial.
O movimento La France Insoumise de Jean-Luc Mélenchon padece do mesmo síndrome, com 11,5% das intenções de voto.
Por seu lado La République en Marche de Emmanuel Macron, beneficiam de 31,5% das projecções em matéria de votos.
Segundo os analistas a campanha que termina, deverá sem dúvida redefinir e acelerar a mutação radical do panorama político francês.
Todavia a obtenção de uma maioria absoluta pela La République en Marche nos escrutínios de 11 e 18 de Junho, de acordo com alguns analistas, não seria salutar para o equilíbrio da vida política francesa.
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