França: agressor do Louvre indiciado por terrorismo
O egípcio Abdallah El Hamahmy foi indiciado nesta sexta pela justiça francesa por, nomeadamente, tentativas de assassínios relacionadas com uma organização terrorista, revelou a agência AFP. Ele é o autor presumível do ataque contra militares junto ao Museu do Louvre em Paris.
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Um juíz da brigada anti-terrorista deslocou-se ao hospital parisiense onde o egípicio está a receber tratamento médico para o notificar do caso.
O indivíduo de 29 anos ficou gravemente ferido por disparos de militares que retaliavam contra o seu ataque à catana.
Competirá posteriormente a um juíz determinar se ele será detido provisoriamente. Devido ao seu estado de saúde ele só foi ouvido brevemente pela justiça.
Ele afirmou na segunda-feira ter agido livremente, sem qualquer ligação com o grupo extremista Estado Islâmico. O egípcio alegara pretender, então, entrar no Louvre, primeiro museu da França, para simbolicamente degradar obras de arte.
Porém ao chegar na sexta-feira passada ao local ele avançara com uma catana contra militares gritando em árabe "Deus é grande".
O homem chegara a França proveniente de Dubai a 26 de Janeiro para uma estada de uma semana. Ele reservara previamente já em Junho um apartamento parisiense por 1 700 euros, embora só tenha feito o pedido de visto nos finais de Outubro.
El Hamahmy alugara também um carro em Paris que quase não esteve em andamento.
As imagens de vigilância revelam que o turista egípcio viera ao Louvre cinco dias antes da agressão no âmbito de uma visita guiada.
Ele enviara dois mandatos de 5 000 euros a um amigo egípcio na Polónia a partir da França, segundo as autoridades.
Por ora nenhuma organização reivindicou o acto e nenhum acto de prestação de vassalagem a um grupo jihadista foi encontrado.
Os investigadores teriam, porém, descoberto um tweet do suspeito retomando um extracto de um discurso de Abou Mohammed Al Adnani, antigo porta-voz do autoproclamado Estado Islâmico, morto durante um ataque da coligação na Síria.
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