“Le Canard Enchâiné” contra-ataca
O escândalo sobre os alegados “empregos fictícios” da esposa e dos filhos de François Fillon foi hoje alimentado por novas revelações do "Le Canard Enchaîné". Aos 900 mil euros como alegada assistente parlamentar do marido, somam-se 45.000 euros de compensações ligadas à suposta rescisão do trabalho de Penelope Fillon no Parlamento.
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A actualidade francesa continua a ser abalada pela tempestade de revelações sobre François Fillon, candidato da direita às eleições presidenciais. O jornal "Le Canard Enchaîné" adianta que Penelope Fillon teve 16.000 euros de indemnização por rescisão de trabalho, em 2002, e 29.000 euros de bónus pagos pelo Parlamento francês, em 2013.
A mesma publicação tinha revelado que Penelope Fillon recebeu 900 mil euros como assistente parlamentar do marido, um emprego presumivelmente fictício, e que os filhos receberam 84.000 euros por terem alegadamente trabalhado para Fillon quando ainda eram estudantes.
Apesar da indignação generalizada e do abandono progressivo do candidato por alguns dos seus apoiantes, François Fillon continuou a campanha, pediu desculpa aos franceses e reconheceu o “erro” de ter empregado familiares.
Hoje, o candidato publicou, no jornal Ouest-France, uma carta aos franceses em que reitera o seu pedido de desculpas e diz-se alvo de uma campanha mediática “de uma violência espantosa”.
François Bayrou, presidente do partido de centro-direita, MODEM, denunciou, hoje, a influência do poder do dinheiro no caso "Penelopegate". Oiça aqui.
François Bayrou, MODEM
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