Armistício de 14 e artilheiros senegaleses mortos pelo exército francês
O ministro francês dos negócios estrangeiros prosseguiu esta sexta-feira em Conacri o seu périplo africano que já o tinha levado anteriormente ao Senegal, no quadro comemorações do armistício da primeira guerra mundial e da morte de contingentes militares senegaleses, em 1944, no Senegal.
Publicado a: Modificado a:
O chefe da diplomacia francesa, Jean-Marc Ayrault, prosseguiu, o seu périplo africano, esta sexta-feira, 11 de novembro, na Guiné Conacry, no quadro de cerimónias do armistício da primeira Grande guerra, de 1914/18.
Durante as cerimónias para além das autoridades guineenses, participaram igualmente artilheiros militares senegaleses e guineenses idos de várias regiões da Guiné.
O ministro francês dos negócios estrangeiros, Jean-Marc Ayrault, tinha estado antes no Senegal, onde aproveitou para relembrar outra data, a de 1944, visitando com o Presidente senegalês, Macky Sall, o cemitério de Thiaroye, região suburbana, de Dakar, para prestar homenagem aos artilheiros senegaleses mortos pelo exército francês.
O chefe da diplomacia francesa, recordou 1944, fazendo uma mea culpa da França, dizendo que uma "repressão sangrenta tinha sido levada a cabo por forças francesas, contra soldados senegaleses, nessa data.
De recordar, que segundo as fontes, entre 35 a 70 artilheiros senegaleses de Thiaroye, no Senegal, foram mortos, a 1 de dezembro de 1944, pelo exército francês, durante uma manifestação.
Esses artilheiros senegaleses, manifestavam-se reclamando as suas pensões, a que tinham direito, enquanto soldados ao serviço da França, na segunda guerra mundial.
Os soldados senegaleses tinham sido libertados um mês antes de campos alemães e repatriados para o Senegal.
João Matos sobre visita do chefe da diplomacia francesa em Dacar e Conacri
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro