COP 21 : Desafio climático e soluções africanas
Esta manhã, à margem da COP21, teve lugar uma mini-cimeira de chefes de Estado africanos com o título "desafio climático e soluções africanas". A França vai investir dois mil milhões de euros ao desenvolvimento de energias renováveis no continente africano até 2020.
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Arrancaram hoje as negociações entre as delegações dos 195 países que participam na conferência sobre o clima COP21 no Parque de Exposições no Bourget, norte de Paris.
Esta manhã, 12 dirigentes africanos, liderados pelo presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi foram recebidos pelo Presidente francês numa mini-cimeira sob o tema “desafio climático e as soluções africanas”.
“África é particularmente vulnerável aos efeitos das mudanças climáticas. Muita da economia de África depende dos recursos naturais, muito sensíveis ao clima, incluindo a agricultura de subsistência irrigada pela chuva. A ruptura nas reservas de comida e água são um risco importante não só para as economias, como para a estabilidade política” lembrou o secretário-geral da ONU, Ban-Ki-Moon.
O Presidente francês, François Hollande, anunciou que destinará "seis bilhões de euros entre 2016/2020 para a electrificação do continente africano" .
No seu discurso ontem aquando da abertura da COP 21, Manuel Vicente, vice-presidente de Angola, referiu que Angola já sofre das consequências das alterações climáticas e apelou para que seja adoptado durante esta conferencia um acordo vinculativo sobre esta matéria.
Vice-Presidente angolano, Manuel Vicente
O primeiro-ministro cabo-verdiano chefia a delegação do seu país na Conferência do clima de Paris. José Maria Neves admite estar preocupado com a iminência de refugiados climáticos devido à subida do nível das águas do mar em certos pequenos Estados insulares, como o seu.
Primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves
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