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França/Escândalo

Policiais franceses suspeitos de estuprar turista na sede do Palácio da Justiça

A notícia provocou um choque nos meios judiciais franceses. Quatro policiais estão detidos para interrogatório, suspeitos de terem estuprado uma turista canadense de 34 anos na sede do Palácio da Justiça de Paris, o famoso prédio do "36, Quai des Orfèvres". Eles pertencem à Brigada de Busca e Intervenção, a antiga polícia "antigangue" parisiense.

Vista do Palácio da Justiça de Paris, onde a turista afirma ter sido estuprada pelos policiais.
Vista do Palácio da Justiça de Paris, onde a turista afirma ter sido estuprada pelos policiais.
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Tudo começou na madrugada de quarta-feira em um bar irlandês no Quartier Latin, em Paris, bastante frequentado por policiais. Foi lá que os quatro homens encontraram a turista canadense. Depois de tomar alguns drinques, os homens a convidaram para conhecer a sede do Palácio de Justiça, que fica do outro lado do rio Sena.

Algum tempo depois, em estado de choque, a mulher deixou o local e contou a um policial de plantão que havia sido estuprada. Uma queixa foi dada imediatamente na delegacia da quarta circunscrição de Paris. Interrogados na quinta-feira (24), os suspeitos tiveram sua detenção prolongada por 24 horas e poderão, eventualmente, ser apresentados a um juiz, no sábado.

Para os investigadores, o objetivo agora é reunir provas que confirmem, ou não, as acusações da turista, que chegou ao país de férias em meados de abril.

Exames médicos

A canadense fez os primeiros exames para a retirada de amostras de DNA, mas o resultado das análises ficará pronto em 48 horas, quando o prazo das detenções para interrogatório terá expirado.

Foram realizadas igualmente batidas nas casas dos policiais e os investigadores também estiveram no local do suposto estupro.

Novos interrogatórios e um confronto entre a acusadora e os acusados devem ocorrer nas próximas horas, a fim de se determinar se houve relações sexuais, e se estas foram forçadas.

Dependendo dos fatos, os policiais poderão ser apresentados a um juiz de instrução no sábado para um eventual indiciamento em inquérito.

O ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, garantiu que se os fatos forem confirmados, os homens serão punidos de acordo com a lei.

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