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França

"Penelopegate": Justiça confirma pena de prisão efectiva para Fillon

O Tribunal de Recurso de Paris confirmou esta segunda-feira, 9 de Maio, a pena de prisão de 4 anos, três de pena suspensa, para o ex-primeiro-ministro francês. François Fillon já havia sido condenado em 2020, por ter ficado provado que empregou de forma fraudulenta a sua esposa, Penélope Fillon, como assistente parlamentar sem que ela tivesse cumprido as funções.

O Tribunal de Recurso de Paris confirmou esta segunda-feira, 9 de Maio,  a pena de prisão de 4 anos, três de pena suspensa, para o ex-primeiro-ministro francês, François Fillon.
O Tribunal de Recurso de Paris confirmou esta segunda-feira, 9 de Maio, a pena de prisão de 4 anos, três de pena suspensa, para o ex-primeiro-ministro francês, François Fillon. AFP - THOMAS COEX
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A justiça francesa confirmou esta segunda-feira a pena de prisão de 4 anos, três de pena suspensa, para o ex-primeiro-ministro francês. François Fillon tinha sido condenado em 2020 por ter ficado provado que empregou de forma fraudulenta a sua esposa, Penélope Fillon, como assistente parlamentar sem que ela tivesse cumprido as funções.

O ex-primeiro-ministro terá de pagar uma multa de 375 mil euros e fica ainda proibido de ocupar cargos públicos durante dez anos.

Penélope Fillon  foi condenada a dois anos de prisão de pena suspensa, multa de 375 mil e a dois anos de inelegibilidade. Acusado de cumplicidade, Marc Joulaud foi condenado a três anos de prisão de pena suspensa e cinco anos de inelegibilidade.

Estas condenações por desvio de fundos públicos, cumplicidade no uso indevido de bens sociais e ocultação destes dois delitos em particular, são mais "leves" do que as penas proferidas em primeira instância, em 2020. Na altura, a justiça decidiu condená-lo a cinco anos de prisão (dois efectivos e três de pena suspensa) e a uma multa de 375 mil euros. Agora, depois do recurso, o antigo primeiro-ministro vê a pena reduzida, ainda assim o tribunal mantém a pena de prisão efectiva por um ano.

Se não recorrer da decisão, François Fillon será notificado por um juiz de execução de sentença que pode decidir, por exemplo, se deve usar uma pulseira electrónica.

O escândalo "Penelopegate" foi revelado em 2017, durante a campanha presidencial do partido "Os Republicanos", acabando por ditar o fim  da candidatura de François Fillon, ex-primeiro-ministro do ex-presidente Nicolas Sarkozy, eleito em 2006. O ex-chefe de governo chegou a ser favorito nas sondagens, mas foi eliminado no primeira volta.

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