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Telecomunicações

Falha nos números de urgência em França terá causado pelo menos quatro mortos

Uma falha nos números de emergência em França na noite de quarta para quinta-feira terá causado pelo menos quatro mortos, segundo o primeiro-ministro francês, Jean Castex.

Falha nos sistemas telefónicos deixa França sem linhas de emergência
Falha nos sistemas telefónicos deixa França sem linhas de emergência AP - Ludovic Marin
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"Será necessário estabelecer de forma muito clara a causa dos factos que tiveram lugar e criar os meios para que isto não volte a acontecer", disse o primeiro-ministro Jean Castex esta manhã.

O governante lamentou ainda a morte de pelo menos quatro pessoas relacionadas com este incidente que causou graves perturbações nos serviços de emergência médica, polícias e bombeiros.

Entre as vítimas está uma criança de 28 meses que teve uma paragem cardíaca sem a mãe ter conseguido aceder aos números de urgência apesar de ter tentado ligar durante uma hora, um homem de 63 anos e ainda duas outras vítimas na ilha da Reunião.

Todas estas mortes estão agora a ser investigadas através de inquéritos administrativos e judiciários abertos em diversas regiões francesas.

A Orange, gigante francês das telecomunicações e responsável pelos diferentes números de emergência em França, abriu também um inquérito interno de forma a apurar responsabilidades internas. Segundo esta operadora, o resultado do inquérito vai ser conhecido daqui a sete dias.

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, agradeceu esta manhã, juntamente com o primeiro-ministro, numa visita ao centro de chamada dos Bombeiros de Paris  a todas as forças de segurança e eleitos locais que conseguiram implementar rapidamente números alternativos em diversas regiões.

Esta avaria em França abriu a discussão sobre a criação de um número único de emergência já que há atualmente quatro números diferentes consoante o tipo de situação: o 15 para as emergências médicas, o 17 para a polícia, o 18 para os bombeiros e o 112 que é o número de emergência europeu.

A ideia de um número único é defendida pela Federação Nacional de Bombeiros, mas rejeitada pelas associações de médicos do país.

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