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Alemanha/Governo

Merkel convida adversários do SPD para governo de coalizão

Depois da vitória triunfal na eleição de domingo, mas ainda precisando formar alianças para ter maioria no parlamento, a chanceler Angela Merkel convidou seus adversários do partido social-democrata SPD, segundo colocados nas urnas, a formar um governo de coalizão. Porém, a chanceler não exclui conversar com outros partidos. 

A chanceler Angela Merkel em Berlim, 23 de setembro de 2013.
A chanceler Angela Merkel em Berlim, 23 de setembro de 2013. REUTERS/Kai Pfaffenbach
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Merkel disse em entrevista coletiva nesta segunda-feira que seu partido, a União Democrática Cristã, estava aberto para discussões. Ela contou que já fez um primeiro contato com o presidente do SPD, mas ele pediu prazo até sexta-feira para discutir internamente as condições de uma eventual aliança com os conservadores.

O partido Merkel conquistou 311 cadeiras na Câmara Baixa do parlamento alemão, o melhor desempenho eleitoral desde a reunificação em 1990 e também a maior votação da era Merkel. Faltaram cinco cadeiras para ter a maioria absoluta. O SPD elegeu 192 deputados e é o parceiro mais lógico, já que os verdes formaram uma bancada com 63 parlamentares. Os liberais, aliados no último governo, foram derrotados e sequer vão entrar no parlamento.

Merkel não espera uma rápida conclusão das negociações. O partido social democrata vai exigir que pontos de seu programa sejam incorporados à agenda do terceiro mandato, como a criação de um salário mínimo, a manutenção dos programas sociais e reajuste nas aposentadorias. "Pode demorar um tempo, mas estamos preparados para negociar", disse a chanceler. 

Em média, as negociações pós-eleitorais para formar um governo na Alemanha duram cerca de um mês. Mas o recorde anterior foi em 2005, quando o mesmo partido social democrata aceitou formar uma grande coalizão com os conservadores, ao final de dois árduos meses de negociações. 

Merkel deixou a porta aberta para contatos com os verdes, mesmo que esta aliança seja considerada muito pouco provável pelos analistas.

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