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Obama/Polônia

Obama tenta tranquilizar russos e europeus sobre escudo antimísseis

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, encerrou neste sábado pela Polônia seu giro europeu. Em Varsóvia, ele tentou tranquilizar russos e poloneses sobre o escudo antimísseis americano que Washington pretende instalar no leste europeu.

O presidente americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, em Varsóvia, neste sábado 28 de maio.
O presidente americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, em Varsóvia, neste sábado 28 de maio. Reuters
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O presidente Barack Obama decolou esta tarde de Varsóvia, última etapa de seu giro europeu que o levou a Irlanda, Grã-Bretanha e França. Ele chegou à capital polonesa na noite de sexta-feira e participou de um jantar de trabalho com presidentes de 20 países da Europa central e oriental. As transições democráticas nos países comunistas do ex-bloco soviético que podem servir de exemplo às revoltas democráticas no mundo árabe dominaram as discussões.

Neste sábado, antes de embarcar de volta para Washington, Obama teve encontros com o presidente polonês Bronislaw Komorowski e com o primeiro-ministro Donald Tusk. O presidente americano tranquilizou seus interlocutores e mandou ao mesmo tempo um recado para Moscou sobre as intenções dos Estados Unidos de instalar um escudo antimísseis no leste europeu.

“Em termos de defesa antimíssil, nós devemos cooperar com os russos por que enfrentamos as mesmas ameaças, mas a Otan permanece a única responsável por seus meios de defesa”, afirmou Obama. Romênia e Polônia aceitaram a instalação em seu território até 2015 e 2018 de parte do escudo antimísseis americano, provocando reações contrárias da Rússia que vê no projeto uma ameaça a sua segurança.

O presidente americano elogiou os avanços políticos e econômicos registrados nos últimos 20 anos na Polônia, país de 38 milhões de habitantes que assume a partir do próximo dia primeiro de julho a presidência rotativa da União Europeia. Obama também aproveitou sua visita à Polônia para condenar a situação inaceitável na vizinha Belarus. Ele acusou o presidente Alexandre Loukachenko de “desprezar completamente seu povo e os valores democráticos.”
 

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