Cabo Verde vai ter aeronave de patrulha e salvamento
Cabo Verde vai investir cerca de 9 milhões e 300 mil euros numa aeronave para patrulhamento, busca e salvamento. O anúncio foi feito pela ministra da Defesa Nacional, Janine Lélis, que garantiu que o país está a trabalhar, também, para a implementação da entidade de Aeronáutica Militar.
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À margem da reunião do Conselho Superior de Comandos das Forças Armadas, que decorre até hoje na cidade da Praia, a ministra do Estado e da Defesa Nacional disse que em 2024, a Guarda Costeira de Cabo Verde vai voltar a ter um avião para socorro e patrulhamento aéreo.
Janine Lélis avançou que a construção da aeronave representa um investimento de 10 milhões de dólares, cerca de 9 milhões e 300 mil euros.
“É uma aeronave de raiz, vai-se construir, e o prazo de fabrico apontado é de um ano, de um ano a partir daquilo que é a celebração do contrato. E é neste e é com este cenário que nós estamos a contar. Agora, mais do que ter a aeronave é preparar-se para ter a aeronave. Por isso é que nós estamos aqui também a trabalhar na implementação da chamada entidade de Aeronáutica Militar", explicou.
A responsável pela pasta da Defesa Nacional referiu que Cabo Verde já garantiu o investimento, salientando que agora é preciso capacitar o país em termos de quadros.
“Já temos o financiamento garantido a nível do orçamento de estado em mais de 100 mil contos, porque nós temos que formar pilotos, capacitar mecânicos, preparar a questão da engenharia. E, mais do que isso, perspectivar meios e mecanismos de sustentabilidade deste equipamento” afirmou a ministra do Estado e da Defesa Nacional.
Janine Lélis disse ainda que “o equipamento vai fazer aquilo que é a sua função básica. Vigilância, busca e salvamento, mas também terá funções outras, exatamente para permitir a sua viabilidade e a sua sustentabilidade”.
A ministra do Estado e da Defesa Nacional garantiu que o Governo está a trabalhar na reforma da estratégia militar e da lei de base das Forças Armadas, temas, que segundo Janine Lélis, serão necessários consensos de todas as forças políticas no Parlamento.
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