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Cabo Verde

Governo cabo-verdiano pede consenso para pôr fim a greve dos bombeiros

No momento em que a queda das chuvas tem criado alguns constrangimentos nos bairros informais da capital cabo-verdiana e com a greve dos bombeiros municipais que já dura 34 dias, o governo pede consenso entre o poder local e os soldados da paz.

Bombeiros da Praia, no Cabo Verde em greve. @Inforpress
Bombeiros da Praia, no Cabo Verde em greve. @Inforpress © Inforpress
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Por falta de consenso entre a autarquia da capital cabo-verdiana e os sindicatos, os bombeiros municipais da Praia continuam em greve por tempo indeterminado. Observando que os bombeiros fazem parte do sistema da proteção civil e na época das chuvas todos devem estar de prontidão, segundo o ministro da Administração Interna. Paulo Rocha pede à Câmara Municipal da Praia e ao sindicato que representa os bombeiros da capital que cheguem a um acordo.

“Impõe-se que as partes cheguem a um acordo que possa acabar com a greve, porque a cidade precisa ter a sua corporação em regime de prontidão” disse o governante.

O ministro da Administração Interna explicou que no momento não se justifica a requisição civil, como tem pedido à Câmara Municipal da Praia, porque os serviços mínimos estão a ser respeitados.

“Houve um acordo a câmara municipal exigiu esses serviços. Esses serviços estão a ser cumpridos, portanto, nestes termos não poderemos decretar a requisição civil", sentenciou Paulo Rocha.

Entretanto, o comandante dos Bombeiros da cidade da Praia já disse que “o serviço mínimo em curso não consegue responder às necessidades em caso de chuvas fortes” visto que “a época de chuva costuma ser muito turbulenta na capital”.

A greve dos bombeiros municipais da Praia vai continuar por tempo indeterminado porque, segundo revelou à RFI, o presidente do Sindicato de Indústria e Serviços Gerais, Alimentação, Construção Civil, Agricultura, Sector de Segurança Privada, Serviços Marítimos e Portuários (Siacsa), Gilberto Lima, a edilidade da cidade da Praia pretende pagar os bombeiros os retroativos de progressão na carreira de 2014 à 2018 em oito prestações, enquanto exigem um salário completo relativo a primeira tranche.

Ainda, os bombeiros municipais da Praia exigem aumento do subsídio de risco para 15%, o pagamento de subsídio de alimentação e as horas extraordinárias.

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