Trabalhadores contra proposta da TACV
O Sindicato de Metalomecânica, Transporte, Comunicações e Turismo não concorda com a proposta da TACV apresentada aos trabalhadores que ficam a partir de hoje sem emprego.
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Os trabalhadores dos serviços de escala e representações da TACV fora da cidade da Praia e da ilha do Sal que foram dispensados pela companhia aérea receberam uma proposta de rescisão de contrato na base de 25 dias por cada ano de serviço.
Uma proposta que é recusada pelos funcionários como adiantou à RFI, o presidente do Sindicato de Metalomecânica, Transportes, Comunicações e Turismo, Tomás Aquino Delgado.
“Os trabalhadores não aceitam porque fica muito aquém daquilo que será o valor justo para a sua indemnização, considerando que a decisão de reestruturação da empresa e encerramento da agência foi unilateralmente tomada pela administração da empresa”, referiu.
O sindicato avança que a proposta da administração da TACV foi apresentada na segunda-feira passada, antevéspera do dia do encerramento dos serviços de escala e representações da TACV fora da cidade da Praia e da ilha do Sal, não dando assim margem aos trabalhadores para reagirem.
“Há trabalhadores que estão na ilha do Sal transferidos e que vão receber este valor de 850 mil escudos para dez meses, subsídio de reinstalação (...) há trabalhadores que estão a ser transferidos para a cidade da Praia sem nenhum subsídio de reinstalação. Isto é admissível e inaceitável, isso é discriminatório e nós não vamos permitir que isso aconteça”, conclui.
Por outro lado, Tomás Aquino Delgado acusa a administração da TACV de ter dois pesos e duas medidas em relação aos trabalhadores a serem transferidos. Os que vão para a ilha do Sal têm subsídio de reinstalação, enquanto os funcionários que são deslocados para a cidade da Praia não recebem nenhum auxílio.
Correspondência de Odaír Santos
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