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Cabo Verde

Cabo Verde quer privatizar rotas internacionais da TACV

O governo de Cabo Verde quer privatizar as rotas internacionais da companhia de aviação de bandeira TACV e está à procura de parceiros. O primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva garantiu que não quer fechar a companhia.

Miguel Martins/RFI
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O governo de Cabo Verde quer privatizar as rotas internacionais da Transportadora Aérea de Cabo-Verdiana (TACV) e está à procura de parceiros. Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, esclareceu que em nenhum momento admitiu a possibilidade de fecho da companhia

Entretanto, o presidente do Governo das Canárias, Fernando Clavijo, já garantiu que o seu país “não tem nenhum tipo de interesse” na privatização da TACV. O anúncio foi feito esta terça-feira, à margem da Cimeira Cabo Verde - Canárias, que decorreu na Cidade da Praia.

Na segunda-feira, questionado sobre se o governo tinha um plano para encerrar a TACV e se esta corria riscos de fechar, Ulisses Correia e Silva optou por não responder directamente, dizendo apenas que o Governo estava a fazer tudo para salvar a companhia.

Entretanto, na edição de quarta-feira do Expresso das Ilhas, o jornal indicava que dados do Banco Mundial mostravam que a actual tentativa de reestruturação da TACV pode ser a última oportunidade da companhia, caso contrário, a instituição admite o fecho da empresa e despedimento dos cerca de 500 trabalhadores.

A TACV reagiu à notícia referindo que não tem 500 trabalhadores, mas cerca de 450, e não se pronunciou sobre os alertas do relatório do Banco Mundial. O governo já admitiu a redução do número de trabalhadores, mas não falou em números.

Oiça aqui a crónica de Odair Santos.

01:10

Crónica de Odair Santos

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