Cabo Verde quer privatizar rotas internacionais da TACV
O governo de Cabo Verde quer privatizar as rotas internacionais da companhia de aviação de bandeira TACV e está à procura de parceiros. O primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva garantiu que não quer fechar a companhia.
Publicado a: Modificado a:
O governo de Cabo Verde quer privatizar as rotas internacionais da Transportadora Aérea de Cabo-Verdiana (TACV) e está à procura de parceiros. Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, esclareceu que em nenhum momento admitiu a possibilidade de fecho da companhia
Entretanto, o presidente do Governo das Canárias, Fernando Clavijo, já garantiu que o seu país “não tem nenhum tipo de interesse” na privatização da TACV. O anúncio foi feito esta terça-feira, à margem da Cimeira Cabo Verde - Canárias, que decorreu na Cidade da Praia.
Na segunda-feira, questionado sobre se o governo tinha um plano para encerrar a TACV e se esta corria riscos de fechar, Ulisses Correia e Silva optou por não responder directamente, dizendo apenas que o Governo estava a fazer tudo para salvar a companhia.
Entretanto, na edição de quarta-feira do Expresso das Ilhas, o jornal indicava que dados do Banco Mundial mostravam que a actual tentativa de reestruturação da TACV pode ser a última oportunidade da companhia, caso contrário, a instituição admite o fecho da empresa e despedimento dos cerca de 500 trabalhadores.
A TACV reagiu à notícia referindo que não tem 500 trabalhadores, mas cerca de 450, e não se pronunciou sobre os alertas do relatório do Banco Mundial. O governo já admitiu a redução do número de trabalhadores, mas não falou em números.
Oiça aqui a crónica de Odair Santos.
Crónica de Odair Santos
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro