Destituição de Dilma : últimos debates no senado brasileiro
No Brasil os senadores devem decidir nas próximas horas se validam a destituição da presidente brasileira, actualmente com mandato suspenso, por alegadamente ter traficado as contas públicas por forma a obter a sua reeleição.
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São os últimos cartuchos para opositores e detractores de Dilma Rousseff perante o Senado em Brasília.
Na sessão desta terça-feira, a segunda do julgamento de Dilma Rousseff, Ana Amélia, senadora do Bloco parlamentar democracia progressista, recusou a declaração de inocência da chefe de Estado.
"Estamos aqui sim. Para julgar actos praticados por Sua Excelência no seu governo. A fraude fiscal e os decretos sem autorização do Congresso tinham directo ou indirectamente as suas digitais e com claros objectivos eleitorais em 2014."
Por seu lado o professor universitário Osvaldo de Castro manifestava-se com o Partido dos trabalhadores em prol da defesa de Dilma Rousseff.
Ele denunciou a falta de legitimidade de Michel Temer, presidente interino, para vir a assumir o poder em caso de destituição de Dilma.
"O Temer representa uma elite rica que representa 1% do país. E nós não aceitamos, ele é ilegítimo. Ele representa os maiores corruptos. Essa mulher esta a ser julgada por ladrões."
Somadas as horas da sessão, esta votação nunca poderia realizar-se antes do fim da madrugada ou início da manhã de quarta-feira.
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