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Brasil

Destituição de Dilma : últimos debates no senado brasileiro

No Brasil os senadores devem decidir nas próximas horas se validam a destituição da presidente brasileira, actualmente com mandato suspenso, por alegadamente ter traficado as contas públicas por forma a obter a sua reeleição.

Dilma Rousseff concedeu entrevista exclusiva à RFI segunda-feira 25 de julho 2016.
Dilma Rousseff concedeu entrevista exclusiva à RFI segunda-feira 25 de julho 2016. Roberto Stuckert Filho/PR
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São os últimos cartuchos para opositores e detractores de Dilma Rousseff perante o Senado em Brasília.

Na sessão desta terça-feira, a segunda do julgamento de Dilma Rousseff, Ana Amélia, senadora do Bloco parlamentar democracia progressista, recusou a declaração de inocência da chefe de Estado.

"Estamos aqui sim. Para julgar actos praticados por Sua Excelência no seu governo. A fraude fiscal e os decretos sem autorização do Congresso tinham directo ou indirectamente as suas digitais e com claros objectivos eleitorais em 2014."

Por seu lado o professor universitário Osvaldo de Castro manifestava-se com o Partido dos trabalhadores em prol da defesa de Dilma Rousseff.

Ele denunciou a falta de legitimidade de Michel Temer, presidente interino, para vir a assumir o poder em caso de destituição de Dilma.

"O Temer representa uma elite rica que representa 1% do país. E nós não aceitamos, ele é ilegítimo. Ele representa os maiores corruptos. Essa mulher esta a ser julgada por ladrões."

Somadas as horas da sessão, esta votação nunca poderia realizar-se antes do fim da madrugada ou início da manhã de quarta-feira.

 

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