Brasil suspende prótese mamária de fabricação francesa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a importação de próteses mamárias de silicone fabricadas pelos laboratório francês Arion. A decisão, anunciada na segunda-feira (22), foi tomada devido a problemas de esterilização do produto.
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A determinação da Anvisa impede a compra, a venda e a distribuição das próteses francesas esterilizadas por calor a seco e óxido de etileno, fabricadas a partir de 28 de abril de 2014. Os estoques disponíveis do produto, registrados no Brasil pela Imact Importação e Comércio Ltda, também serão retirados do mercado.
A auditoria realizada na fábrica da Arion constatou que o método de esterilização utilizado não está de acordo com o previsto no registro do produto. O comunicado da agência brasileira garante que as portadoras dos implantes não correm riscos.
Outros casos de suspensão de próteses mamárias
Os casos das próteses mamárias das marcas francesas PIP e holandesa Rofil foram muito mais graves. Há quatro anos o governo brasileiro, a exemplo de outros países, proibiu esses implantes fabricados com silicone industrial não homologado e nem aprovado para uso médico, que apresentam um grande risco de rompimento e de provocar câncer. Na França, onde o escândalo das próteses defeituosas PIP começou, o governo recomendou que as 300.000 mulheres ao redor do mundo trocassem o implante.
Em 2012, o governo brasileiro assumiu os custos das cirurgias para a retirada do silicone defeituoso.
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