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Angola

Angola quer aumentar produção de cereais para reduzir as importações

O ministro angolano da Agricultura e Florestas admite que o país carece de stock de cereais, porque o que produz consome na totalidade. Francisco de Assis, referindo-se a campanha agrícola para 2023/2024, estima um crescimento da produção agrícola de 6%, a fim de garantir a segurança alimentar do país.

Francisco de Assis, ministro angolano da Agricultura e Florestas
Francisco de Assis, ministro angolano da Agricultura e Florestas © Francisco Paulo
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Angola perspectiva dinamizar, na próxima campanha agrícola, a produção de arroz e do milho, sendo que os dois cereais são, actualmente, a base da alimentação da maioria dos angolanos.

Francisco de Assis, o ministro da Agricultura e Florestas, diz que, apesar de o país carecer de stock de cereais, a meta é ampliar o volume de produção do milho de 3 milhões de toneladas por ano para 10 milhões de toneladas.

O titular da pasta avançou também que o país importa cerca de 500 mil toneladas por ano de arroz, embora exista capacidade para a produção deste cereal localmente.

“Nós somos um país que não tem stock de cereais, porque aquilo que nós somos capaz de produzir, consumimo-lo na totalidade. Estamos à volta de 3 milhões e meio de toneladas na produção concreta do milho a nível do país é muito pouco. Nós só vamos respirar um bocado, quando começarmos a produzir acima de 10 milhões de toneladas de milho por ano”, revelou o titular da pasta.

Relativamente à campanha 2023/2024, o governante antevê um crescimento no mínimo de 6% na próxima época agrícola, superando os 5,6% do ano anterior.

Nós precisamos de crescer nunca menos de 6%, essa é a nossa luta, vamos sair dos 5,6% para os 6% no mínimo. Eu sei que vamos crescer mais do que isso, mas fiquemos pelos 6% já seria muito bom para nós”, perspectivou Francisco de Assis, ministro da Agricultura e Florestas. 

Segundo o Ministério da Agricultura e Florestas, o sector agrícola para o produto interno bruto de Angola subiu para 6,29% em 2022, um aumento de 0,09% face a 2021.

Avança, ainda, que o país deve ter anualmente nunca menos de 15 mil toneladas de sementes de arroz, já que o objectivo desta campanha agrícola 2023-2024, lançado em Outubro, é o relançamento da produção de arroz.

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