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Angola

Na abertura da Bienal de Luanda, PR Angolano apela a políticas em prol da paz

Decorre desde hoje e até sexta-feira na capital angolana a 3.ª edição do Fórum Pan-africano para uma Cultura de Paz e Não-Violência – Bienal de Luanda, um evento organizado pelo governo angolano em parceria com a união Africana e a Unesco no qual participam designadamente os Presidentes de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe. 

Presidente Angolano discursando na abertura da a 3.ª edição do Fórum Pan-africano para uma Cultura de Paz e Não-Violência – Bienal de Luanda, neste dia 22 de Novembro de 2023.
Presidente Angolano discursando na abertura da a 3.ª edição do Fórum Pan-africano para uma Cultura de Paz e Não-Violência – Bienal de Luanda, neste dia 22 de Novembro de 2023. © LUSA
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Na abertura deste fórum bianual subordinado ao lema “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana, como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente”, o chefe de Estado angolano destacou a importância de se implementar políticas públicas em prol de uma cultura da paz.

Após destacar papel do seu país na procura da resolução dos conflitos em África, particularmente na RDC, João Lourenço sublinhou a importância da questão da paz e da convivência pacífica no seio das sociedades para os países africanos, “onde é fundamental fazer-se uma pedagogia permanente, principalmente junto dos jovens”, para a necessidade de defender e preservar a paz, como "condição primária para o desenvolvimento económico e social dos países".

Neste sentido, o Presidente angolano insistiu sobre a necessidade de "se reflectir sobre a pertinência de se elaborarem políticas públicas voltadas para a cultura de paz que, mais do que um conceito, deve ser encarada como um princípio a ser inscrito nas estratégias nacionais de desenvolvimento dos países"

João Lourenço considerou ainda que promover a paz "implica a valorização do colectivo, estimula o respeito pelas diferenças, consagra a diversidade como fonte de riqueza a proteger e pode agir como um fator impulsionador do reforço da justiça social, da equidade e da inclusão".

Refira-se que a Bienal de Luanda cujo objectivo é promover a prevenção da violência e dos conflitos, através do intercâmbio cultural entre os países africanos e o diálogo intergeracional, conta com as presenças não só dos chefes de Estado de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe, como também da Presidente da Etiópia, Sale-Work Zewed, do director-adjunto da UNESCO, Xing Qu, e ainda do presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Mahmat.

De acordo com a organização deste Fórum, participam igualmente ex-chefes de Estado africanos, nomeadamente Joaquim Chissano, de Moçambique, Olusegun Obasanjo, da Nigéria, e Joice Banda, do Uganda.

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