Líderes da região dos Grandes Lagos em Angola para debater RDC e Sudão
Luanda acolhe hoje uma cimeira extraordinária de chefes de Estado e Governo da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos para analisar questões de paz e segurança na região.
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A cimeira organizada por iniciativa de Angola, cujo Presidente, João Lourenço, preside à Conferência Internacional dos Grandes Lagos, vai abordar essencialmente a situação político-militar no leste do Congo Democrático, Sudão e República Centro Africana entre outras questões de segurança regional. O encontro de Luanda conta com a presença de representantes das Nações Unidas, Comunidade Econômica dos Estados da África Central e Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.
O envio da força de manutenção de paz no leste do Congo Democrático, o desarmamento dos rebeldes do M-23 e o desanuviamento da tensão diplomática entre a RDC e o Ruanda vão merecer igualmente abordagem durante a cimeira, de acordo com uma fonte diplomática angolana. Ontem foi realizada a reunião de concertação do Comité Interministerial da Região dos Grandes Lagos que discutiu a instabilidade político-militar, sobretudo no Leste da República Democrática do Congo e no Sudão.
Na abertura da cimeira que termina ainda hoje, o Presidente angolano, João Lourenço, destacou os avanços conseguidos na pacificação do Leste do Congo e apelou à celeridade do desarmamento dos rebeldes do M-23.
Soube-se entretanto que pele menos sete países prolongaram a continuidade das suas forças na República Democrática do Congo de forma a reduzir as tensões no país. Segundo os países que compõem esta força regional como o Quénia, Uganda ou Burundi, a missão "ainda não foi cumprida".
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