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Angola

Angola volta a aventurar-se no espaço

O Governo angolano volta esta quarta-feira, 12 de Outubro, a aventurar-se no espaço com o envio do satélite Angosat-2 na estação aeroespacial de Baikonur, no Cazaquistão. O objetivo desta missão aeroespacial é reduzir a exclusão digital e melhorar o sinal de telecomunicações nas zonas mais remotas de Angola e do continente africano.

Imagem mostra um satélite em órbita.
Imagem mostra um satélite em órbita. Reuters
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O lançamento do satélite Angosat-2 na estação aeroespacial de Baikonur, no Cazaquistão, vai reduzir a exclusão digital e melhorar o sinal de telecomunicação nas zonas remotas de Angola e do continente africano.

De acordo com a agência angolana, o Angosat-2 começou a ser construído em 2018, nas instalações da Airbus em França, e a estrutura foi depois transferida para a fábrica da ISS Reshetnev, na cidade de Zheleznogorsk, próximo de Krasnoyarsk -Sibéria, onde foi produzida a carcaça e instalado o mecanismo de arranque.

A liderar a delegação angolana está ministro das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, que, em declarações à Televisão Publica de Angola, referiu que a equipa de técnica angolana tem estado a trabalhar de forma próxima com técnicos russo, salientado que tudo está reunido para o lançamento do Angosat-2.

Em entrevista à Radio Nacional de Angola, o engenheiro Gilson dos Santos, do Ministério das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social, explica que este satélite “vai melhorar a taxa de captação de internet, mas também de comunicação móvel”. Mário Oliveira refere que outra questão que está a ser trabalhada é “a observação da terra, um dos pontos da nossa estratégia espacial”.

É a segunda vez que Angola coloca em órbita um satélite, depois do Angosat-1, em Dezembro de 2017, cujo lançamento fracassou. Todavia, o engenheiro Gilson dos Santos considera que Angola está no bom caminho e lembra que o país tem feito avanços ao nível da tecnologia espacial.

“Se olharmos para o contexto africano, [Angola] foi o país africano que mais avanços fez ao nível da tecnologia espacial. Tendo em conta aquilo que é a nossa estratégia espacial 2016-2025, o sector da capacitação e promoção da nossa estratégia é bastante significativa. Temos tido bastantes actividades para atingirmos os objectivos daquilo que é a nossa estratégia espacial", notou.

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