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Angola

Tribunal Arbitral em Paris toma decisão desfavorável a Isabel dos Santos

Um Tribunal Arbitral de Paris rejeitou ontem o recurso apresentado pela Vidatel, empresa pertencente a Isabel dos Santos contra uma decisão pronunciada pelo Tribunal arbitral de Paris condenando a filha do antigo Presidente angolano a pagar um pouco mais de 339 milhões de Dólares à PT Ventures, entidade controlada pela Sonangol, no âmbito do processo contencioso entre os accionistas do grupo de telecomunicações Unitel encetado desde 2015.

De acordo com a decisão judicial comunicada ontem, Isabel dos Santos não só foi novamente condenada a pagar os 339 milhões de Dólares anteriormente estipulados como tem de pagar 300 mil Euros a título de compensação à PT Ventures e respectivas despesas legais do processo.
De acordo com a decisão judicial comunicada ontem, Isabel dos Santos não só foi novamente condenada a pagar os 339 milhões de Dólares anteriormente estipulados como tem de pagar 300 mil Euros a título de compensação à PT Ventures e respectivas despesas legais do processo. AFP
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De acordo com a decisão judicial de um Tribunal arbitral da Câmara de Comércio Internacional, comunicada ontem, Isabel dos Santos não só foi novamente condenada a pagar os 339 milhões de Dólares anteriormente estipulados como tem de pagar 300 mil Euros a título de compensação à PT Ventures e respectivas despesas legais do processo.

A Unitel, uma das antigas jóias da coroa da empresária que chegou a ser considerada a mais rica do continente africano, viu a sua estrutura accionista modificar-se no começo do ano passado. Detida anteriormente em partes iguais, 25%, por quatro accionistas, a Vidatel de Isabel dos Santos, a Geni do general Leopoldino do Nascimento, a portuguesa PT Ventures e a Sonangol, a Unitel passou a ter como accionista maioritário a petrolífera angolana depois desta última ter recuperado as participações da PT Ventures no início de 2020.

Seguiu-se a retirada de Isabel dos Santos do conselho de administração da Unitel no passado mês de Agosto e ainda uma decisão pronunciada no final de 2020 pelo Supremo Tribunal das Ilhas Virgens, onde está sediada a Vidatel, no sentido de nomear administradores judiciais para esta empresa de Isabel dos Santos, transferindo para essa administração todas as contas bancárias controladas pela Vidatel.

Visada por varias investigações sobre fraudes diversas através de uma teia de negocios cuja complexa estrutura tem sido denunciada ao longo dos anos e até detalhada há um ano aquando das revelaçoes do 'Luanda Leaks', Isabel dos Santos enfrenta designadamente a reivindicação do pagamento de cinco mil milhões de Dólares ao Estado Angolano.

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