Trabalhadores da EPAL em greve parcial
Os trabalhadores da EPAL, a Empresa Publica de Águas de Luanda, iniciaram, na terça-feira, uma greve parcial por tempo indeterminado.
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A Empresa Pública de Águas de Luanda considerou "ilegal" a greve dos trabalhadores convocada por um dos dois sindicatos do sector, defendendo que não estão a ser respeitados os pressupostos legais para a concretização da paralisação.
A paralisação na ordem dos 94% das actividades deixaram a cidade capital sem água desde as primeiras horas.
O anúncio da greve foi feito pelo porta-voz da Comissão Sindical da EPAL filiados à Central Geral Sindicatos Independentes de Angola CGSILA, Bernardo Tungo, que garantiu estarem salvaguardados os serviços mínimos da empresa.
Bernardo Tungo, Porta voz da Comissão Sindical da EPAL
De acordo Bernardo Tungo, o caderno reivindicativo, apresentado à direcção da empresa a 29 de Janeiro último, contempla 36 pontos.
Consta das exigências, além da questão salarial, aumento do subsídio de alimentação e transporte, de 22.000 kwanzas para 44.000 kwanzas, respectivamente, ou ainda a exigência do seguro de saúde para os trabalhadores e os membros do seu agregado familiar.
O director dos Recursos humanos, Domingos Januário, justificou que menos de um terço dos funcionarios estiveram na assembleia-geral de trabalhadores para decretar a greve e quanto aos aumentos alegou que são inviáveis de momento para a empresa.
Domingos Januário, director dos Recursos humanos
A EPAL conta com 14 estações de tratamento de água e 27 centros de distribuição de água e com mais de 1706 trabalhadores.
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