Cabo Verde pede fim da pena de morte
Jorge Carlos Fonseca discursou esta quarta-feira, em Nova Iorque, na 73ª Assembleia-Geral das Nações Unidas. O presidente de Cabo Verde pediu o fim da pena de morte e reconheceu as "grandes vulnerabilidades" do seu arquipélago.
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Em Nova Iorque, o chefe de Estado cabo-verdiano pediu união contra a pena de morte: “acreditamos firmemente, em nome da clemência e da prudência, que a pena capital não se revela como instrumento adequado e justo. Nem sequer eficiente de reposição do direito tendo em conta a suas insuperáveis condicionalidades e fragilidades”.
Para Jorge Carlos Fonseca que é uma “profunda tristeza”, que muitos países do globo continuem a ter pena de morte.
O presidente de Cabo Verde destacou o espírito dos cidadãos do seu país, falou de “uma cultura de tolerância que tem permitido que ao longo das quatro décadas da sua história como país soberano tais valores e princípios tenham formado as políticas do nosso país”.
Todavia Fonseca não esqueceu as “grandes vulnerabilidades” do arquipélago: “com uma economia baseada em serviços, um mercado de dimensões exíguas e uma agricultura que luta contra a desertificação e a escassez das chuvas, não podemos ignorar as grandes vulnerabilidades de que padecemos”, reiterou.
Jorge Carlos Fonseca, presidente de Cabo Verde
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