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ANGOLA/BÉLGICA

Presidente angolano conclui visita à Bélgica

Com a visita a Antuérpia, grande porto belga e centro mundial de lapidação de diamantes, o presidente angolano concluía nesta terça-feira a sua visita oficial à Bélgica. João Lourenço visistou em Antuérpia, norte da Bélgica, na zona flamenga uma empresa de importação e exportação de diamantes, a bolsa de valores e o importante porto local.

Rei Filipe da Bélgica com o presidente angolano João Lorenço em Bruxelas a 4 de Junho de 2018/
Rei Filipe da Bélgica com o presidente angolano João Lorenço em Bruxelas a 4 de Junho de 2018/ AFP
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O presidente angolano visava com esta deslocação aprofundar o relacionamento com a Bélgica, segunda etapa do seu primeiro mini-périplo europeu após a França na semana passada.

Luanda e Bruxelas rubricaram um memorandum sobre consultas políticas bilaterais.

Encontros com o primeiro-ministro Charles Michel, com o rei Filipe e com cerca de 60 empresários em Bruxelas pontuaram esta parte bilateral da visita.

João Lourenço frisou os avanços em termos de legislação em Angola visando atrair mais investimentos em todas as áreas, num esforço de diversificação da economia e de redução da dependência em relação ao petróleo.

O presidente angolano convidou os empresários belgas a investir no seu país enaltecendo as inúmeras possibilidades que lhes são oferecidas.

João Lourenço cumpriu nesta segunda-feira também uma parte multilateral junto das instituições europeias em Bruxelas tendo-se avistado, nomeadamente, com o presidente do Conselho europeu, o polaco Donald Tusk, e com a chefe da diplomacia dos 28, a italiana Federica Mogherini.

Entretanto Manuel Augusto, chefe da diplomacia angolana, anunciou estar a preparar com o seu homólogo português a visita do primeiro-ministro luso, António Costa, a Angola.

Uma situação que terá sido equacionável desde que Lisboa aceitou transferir para Luanda o dossier de Manuel Vicente, ex vice-presidente angolano julgado em Portugal por, nomeadamente, suposto suborno a um procurador português no âmbito de Operação Fizz.

Luanda condicionava a normalização das suas relações com a sua antiga potência colonial à resolução deste caso que implicara o congelamento de deslocações de dirigentes de alto nível entre Angola e Portugal.

Com a colaboração das agências angolana Angop e portuguesa Lusa.

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