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ANGOLA

Angola: bispos insistem na condenação do aborto

A Conferência episcopal Angola São Tomé repudiou o projecto de lei que, segundo os bispos católicos, encobriria "uma lei de legalização do aborto". Os prelados estiveram reunidos no Namibe entre 8 e 14 de Março.

Jovem grávida de 15 anos.
Jovem grávida de 15 anos. AFP FOTO / Gwenn Dubourthoumieu
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O texto em causa deve voltar ao parlamento. O documento prevê algumas excepções à criminalização da interrupção voluntária de gravidez, facto que suscita a reprovação dos bispos católicos.

A Igreja defendia a criminalização total do aborto, ora o projecto contempla excepções relacionadas com "a vida da mulher grávida, que na lei se sobrepõe à do feto em formação e ainda em casos em que a gravidez resulta de violações e de incesto".

Foram várias as vozes, caso de organizações femininas que em Março de 2017 pediram a despenalização do aborto.

Segundo a proposta de lei a ser endereçada à Assembleia Nacional o aborto será um crime punível até dez anos de cadeia.

Dom Manuel Imbamba, porta-voz da CEAST, Conferência episcopal Angola São Tomé, enfatiza a aprovação de uma Nota pastoral sobre a aprovação da Lei do aborto.

"A vida humana é um dom do amor de Deus, é  um valor absoluto que nunca deve ser sacrificado por causa do relativismo ético, do egoísmo, do hedonismo e do calculismo selectivo e discriminatório", afirmou ele.

Em causa os debates em torno da criminalização do aborto a partir de 10 ou 16 semanas de vida intrauterina.

01:04

Dom Manuel Imbamba, porta-voz da Conferência episcopal Angola São Tomé

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